O enigma chinês na América Latina: Cai Wei e seus movimentos estratégicos

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Diplomata asiático se concentra em construir relações e usar fóruns multilaterais para fortalecer a diplomacia chinesa na América Latina

Nos bastidores das relações internacionais, Cai Wei emerge como uma figura-chave nos esforços da China para expandir sua influência na América Latina. Como diretor-geral do ministério chinês de Relações Exteriores, ele traz um enfoque discreto, mas poderoso, para estreitar laços com nações como a Argentina. Quem é Cai Wei e como ele conduz essa diplomacia sutil?

O enviado da China para liderar os planos de Xi Jinping na América Latina é Cai Wei, o diretor-geral do ministério chinês de Relações Exteriores para América Latina e Caribe. Em sua visita a Buenos Aires, em julho de 2022, ele demonstrou apoio à Argentina nas reivindicações das ilhas Falklands, um ponto de discórdia entre Argentina e Reino Unido. Desde então, a China tem fortalecido seus laços com a Argentina, que começou a pagar importações chinesas em yuan em vez de dólares, e até abriu contas em yuan para seus cidadãos.

Cai Wei, de 52 anos, é o líder desse esforço chinês para aumentar sua influência na América Latina e Caribe após a pandemia. Com um foco em acordos de livre comércio (FTAs), acesso a recursos naturais e investimentos estratégicos, ele viaja frequentemente pela região para alinhar as prioridades chinesas. No entanto, sua abordagem discreta exige atenção dos observadores, pois ele compartilha menos sobre si mesmo em público. Enquanto diplomatas chineses adotaram um tom combativo na região, Cai se concentra em construir relações e usar fóruns multilaterais para fortalecer a diplomacia chinesa.

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