Sindicatos de proprietários de postos de gasolina reagiram à ameaça de Jair Bolsonaro de notificá-los para reduzir preços na bomba advertindo o Planalto que os preços dos dos combustíveis não são tabelados no país.
Paulo Roberto Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis DF), disse que:
“O produto não é tabelado. Perante a lei, não há nada que impeça a livre fixação de preços”. Para Rafael Macedo, presidente do Minaspetro, posição de Bolsonaro é “populista”, segundo O Globo.
Essa seria a redução proporcionada pela sanção do projeto que zera a cobrança de PIS/Cofins do diesel até o fim do ano e muda a cobrança do ICMS, medida que enfrenta resistência dos governadores. São medidas demagógicas e desesperadas do governo federal, pois o preço dos combustíveis já foi menos da metade do que é hoje sem que a estrutura tributária da composição de preços final fosse diferente da atual.
Para Rafael Macedo, presidente do Minaspetro, associação do mercado varejista de combustíveis de Minas Gerais, as afirmações do presidente são “populistas” e ressalta que a redução de R$ 0,60 ainda não chegou ao revendedor.
Segundo Macedo, “Ainda existe uma pendência de solução nesse sentido. Acho que a redução do imposto federal vai com certeza chegar em algum momento, mas o empresário tem que fazer o cálculo dele pra entender quando chegou pra ele, quando o custo do estoque médio e aí repassar”.
Na visão do líder sindical patronal, com as declarações de Bolsonaro, parece que o Ministério de Minas e Energia tem poder de polícia, o que não é o caso: “Os postos estão sendo pressionados, não só por ministério, pressionados por Procon, polícia, pelo consumidor, entes públicos e ele ainda quer colocar mais uma pressão no elo da cadeia mais fraco. É despropositado”.