Nas últimas 24 horas, 81 alvos militares ucranianos foram destruídos
Os sistemas de mísseis balísticos ucranianos na cidade de Zaporozhie foram aniquilados por dois mísseis russos, confirmou o Ministério da Defesa russo.
O porta-voz russo, Igor Konashénkov, informou nesta sexta-feira (18) que o ataque aos sistemas de mísseis dos “nacionalistas ucranianos” ocorreu em resposta a um ataque à cidade ucraniana de Melitopol.
De acordo com informações fornecidas pelo Exército russo, na noite de 18 de março, as forças ucranianas atacaram as áreas residenciais de Melitopol nos arredores do sudeste de Zaporozhie, “totalmente controladas por unidades nacionalistas ucranianas”, com mísseis táticos Tochka-U.
“Para evitar ataques de mísseis e proteger os cidadãos ucranianos de novos ataques do regime nacionalista em Kiev, dois mísseis Iskander destruíram os lançadores de mísseis dos nacionalistas ucranianos “, explicou o alto comando militar.
Nesse sentido, as forças armadas russas informou que, nas últimas 24 horas, 81 alvos militares ucranianos foram destruídos, incluindo quatro sistemas de lançamento de foguetes múltiplos, três postos de comando, oito depósitos de armas e munições e 28 pontos de montagem de equipamentos militares.
O que a Rússia busca na Ucrânia?
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assegurou em várias ocasiões que a operação militar especial visa defender os cidadãos das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, cujas autoridades pediram ajuda à Rússia para repelir as agressões dos ucranianos governo e evitar uma catástrofe humanitária.
Da mesma forma, Putin especificou que Moscou não tem em seus planos a ocupação dos territórios ucranianos e o que busca é a ‘desmilitarização’ e ‘desnazificação’ da Ucrânia.
Diante dessa situação, os EUA e seus parceiros europeus impuseram várias sanções à Moscou; os especialistas asseguram que essas medidas não serão capazes de parar o conflito, mas, pelo contrário, irão intensificá-lo.