A Globo escreve editorial onde propõe esquartejar Petrobrás para liquidar de vez a economia brasileira
Jornal da família Marinho apoiou o golpe de estado de 2016 contra a presidente Dilma Rousseff por Michel Temer, “com o Supremo com tudo”, faz que os preços dos combustíveis sejam os mais caros da história, e agora quer acelerar a venda de refinarias.
O jornal O Globo ,ao fazer o Editorial hoje, tem como objetivo central fazer com que os brasileiros paguem mais caro ainda pela gasolina, diesel e gás de cozinha, de modo a favorecer os acionistas privados da Petrobrás. A venda das refinarias da empresa tornaria a energia ainda mais cara no Brasil e garantiria um subdesenvolvimento eterno ao País.
O arcaico veículo de mídia brasileiro demonstra uma clara submissão a política externa dos Estados Unidos, e trabalha de forma recorrente para a manutenção do atraso nacional. A Globo sempre defende políticas de alijamento dos setores econômicos brasileiros. Sempre que obtém sucesso, a Globo se lança a veicular arremedos, como ensinar os brasileiros a fazer “pratos alternativos” quando o país – um dos maiores produtores de alimentos do mundo – passa por insegurança alimentar, bem como “economizar gás” ou substituir a carne por outra fonte de proteína.
“Se o impacto para o consumidor seria positivo, nos negócios o desmembramento da Petrobras atrairia investimentos em escala jamais vista, segundo Santana. As empresas resultantes da quebra da estatal teriam a oportunidade de se tornar atores relevantes não só no Brasil, mas também no mercado global, a exemplo da Vale na mineração. Os novos recursos permitiriam também que a exploração do pré-sal estivesse sujeita à necessidade real do país, e não às idiossincrasias da Petrobras.”, diz o sinistro editorial.
A cara de pau é tamanha, que o Globo, cita exemplo da companhia Vale SA, empresa estatal de mineração que à época da privatização foi avaliada em US$ 300 bilhões (dólares), mas foi vendia por 3 bilhões, sendo que os “compradores” fizeram empréstimo do BNDES para “pagar” a compra da companhia de mineração. Um dos maiores assaltos ao patrimônio público da história do Brasil.
A Vale foi privatizada no dia 6 de maio de 1997 – durante o governo de Fernando Henrique Cardoso – com financiamento subsidiado, disponibilizado aos compradores pelo BNDES. A venda do controle acionário da Vale foi concretizada em 6 de maio de 1997 para consórcio Brasil, liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional, de Benjamin Steinbruch, que adquiriu o controle acionário da Vale por cerca de 3,3 bilhões de dólares, na ocasião, representando menos de um quarto do capital total da empresa, antes pertencente à União, que representava 41,73% das ações ordinárias (com direito a voto) da empresa. As ações preferenciais (sem direito a voto) continuaram em mãos de acionistas privados. No dia da privatização ocorreu uma manifestação em frente e Bolsa de Valores do Rio de Janeiro que contou com cerca de 300 pessoas, segundo consta no livro que descreve a história da empresa.
A gigante CVRD “rivalizava” com a Petrobrás em produção de riquezas no Brasil.