Neonazistas planejam atacar a diplomatas dos Estados Unidos

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A Rússia alerta para ataques planejados pelo batalhão Azov contra diplomatas de países ocidentais, incluindo os EUA, em Lviv, localizado no oeste da Ucrânia.

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, denunciou no sábado os planos do chamado batalhão Azov – uma unidade militar de extrema direita de voluntários neonazistas que opera na Ucrânia como força de reserva das Forças Armadas do país.

“Um agente [rendido] do serviço secreto ucraniano [SBU] relatou ataques terroristas planejados por milicianos do batalhão nacionalista Azov em Lviv contra funcionário e instalações de missões diplomáticas dos Estados Unidos e outros países ocidentais”, disse Konashenkov.

De acordo com o porta-voz, Kiev está ciente dos planos dos militantes Azov, no entanto, não tomou medidas para evitá-los, pois planeja culpar as forças russas por tais ataques.

Além disso, segundo a agência de notícias russa TASS , Kiev busca pressionar os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a impor uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia e fornecer mais armas às forças ucranianas.

Neste contexto, Konashenkov anunciou na quarta-feira a descoberta de um mapa especificando a existência de instalações que armazenam armas químicas na Ucrânia. A SBU prepara uma operação de falsa bandeira  com o uso dessas substâncias contra civis, para depois “culpar a Rússia pelo uso de armas químicas contra a população da Ucrânia”, alertou.

Como foi o 24º dia da operação russa?

Noutra parte das suas declarações, o porta-voz do Ministério da Defesa russo destacou que as forças russas dispararam, durante a noite anterior, contra 69 instalações militares em território ucraniano, incluindo 12 armazéns militares e 43 lugares de estacionamento para viaturas militares.

No entanto, Moscou deixou claro que não tem planos de ocupar o território ucraniano, mas que sua operação militar na Ucrânia visa a “desmilitarização” e “desnazificação” do país vizinho e impedir que o bloco militar, liderado pelos Estados Unidos Estados-Membros, de se converterem à Ucrânia numa base anti-Rússia.

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