Um pequeno asteroide atingiu a Terra neste domingo (03) e explodiu sobre o Estado do Amazonas com energia equivalente a 95 toneladas de dinamite. As informações são da NASA e da BRAMON, a Rede Brasileira de Observação de Meteoros, que recebeu relatos de uma grande bola de fogo vista na região central do Estado.
Nas redes sociais, internautas relataram a passagem de um bólido, ou seja, um meteoro muito luminoso. Surgiram, inclusive, imagens do fenômeno. Uma das postagens, feitas pelo “Portal do Maninho”, inclui vídeos registrados em câmeras de vigilância na cidade de Tefé, mas um dos vídeos no post, não se refere ao evento deste domingo, e sim ao meteoro que iluminou a noite do Rio Grande do Sul em 2020.
Bólido foi detectado por satélite
Segundo a BRAMON, o evento observado em Tefé foi tão energético que gerou um intenso flash de luz que foi percebido pelo satélite GOES-16, a 32 mil km de altitude. O GOES-16 tem um sistema de mapeamento de relâmpagos que detecta os flashes gerados por eles durante as tempestades. Eventualmente ele também detecta os flashes causados pela passagem atmosférica de pequenos asteroides, como foi o caso deste impacto observado no Amazonas.
Informações da NASA
O Governo Americano gerencia uma rede internacional de sensores de infrassom criada para detectar explosões nucleares na superfície da Terra. Entretanto, a maioria dos eventos detectados por essa rede são de impactos de pequenos asteroides em nossa atmosfera. E justamente na noite deste domingo, às 21:30 (horário de Brasília), os sensores dessa rede detectaram uma grande explosão próxima a Tefé.
De acordo com os dados da NASA, o asteroide atingiu nossa atmosfera a 71 mil km/h, com energia equivalente a 95 toneladas de dinamite. Segundo a BRAMON, isso equivale ao impacto de um asteroide com cerca de 1 metro e 2 toneladas de massa.
Apesar de ser um evento bastante energético, impactos desta magnitude não representam risco algum para a população em solo. Graças à nossa atmosfera, asteroides deste tamanho são, em grande parte, vaporizados bem acima do solo. Os fragmentos que eventualmente resistem à passagem atmosférica, chegam ao solo inofensivos, com tamanho e velocidade bem reduzidas.
Fonte: Olhar Digital