A face ruralista das plataformas digitais

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Microsoft, Amazon e Syngenta investem pesado em tecnologias direcionadas inclusive aos pequenos e médios agricultores. Sob o discurso de otimização, capturam dados — e intensificam uso de venenos, o endividamento e a produção de commodities

O que há de similar entre empresas de tecnologia relativamente novas como Microsoft, Amazon, Facebook e as antigas Basf, Syngenta e Bayer? Além do fato de serem transnacionais, todas elas buscam se tornar plataformas digitais. Só isso? Não. Todas são importantes fornecedoras de produtos e serviços para a chamada agricultura digital. O neoliberalismo parece avançar na conversão de toda a agricultura em agrobusiness. Embalada por alusões à indústria 4.0 e pelo discurso de consultores de agências internacionais, como Banco Mundial e Fórum Econômico Mundial, a palavra de ordem da transformação digital no campo, vai se convertendo em plataformização.

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