As autoridades russas condenaram repetidamente o fornecimento de armas por parte da OTAN
Tanto os países ocidentais quanto a Ucrânia não descartam o prolongamento do conflito no Leste Europeu e estão se preparando para esse suposto cenário.
O chefe da delegação ucraniana, deputado David Arahamiya, disse este sábado que todos os ucranianos querem que este conflito militar termine e nem querem pensar num cenário a longo prazo que poderá durar anos, mas, continua o político que durante o Houve poucas guerras na história que terminaram em poucos meses.
Desenvolvendo sua posição, o ministro ucraniano afirmou que o Instituto de Estudos Estratégicos está atualmente analisando todos os cenários para a duração da guerra e estão sendo elaborados planos para adaptá-los às diferentes possibilidades.
Da mesma forma, os líderes dos países ocidentais acreditam que esta guerra se tornará outro conflito estagnado de longa data no mundo.
Nesse sentido, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, afirmou em 6 de abril que a guerra pode durar “meses e possivelmente anos”.
Enquanto a comunidade internacional clama pelo fim da guerra, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, pede a cada dia mais armas para lutar contra a Rússia. Por outro lado, os Estados Unidos e seus aliados europeus pretendem colocar lenha na fogueira continuando a dedicar milhões de dólares em ajuda adicional a Kiev, capital da Ucrânia, além de fornecer armas para prolongar o conflito.
As autoridades russas condenaram repetidamente o fornecimento de armas por parte dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada por Washington, e apelaram a este órgão para que pare de enviar armas para Kiev se estiver verdadeiramente interessado em resolver a crise. .
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro, sob as ordens do presidente russo Vladimir Putin, o governo russo deixou claro que não busca ocupar o país vizinho, e sua missão na Ucrânia é “desmilitarização” e “desnazificação” da Ucrânia e impedir que os EUA e outros estados transformem a Ucrânia em uma base anti-russa.