O exército russo destruiu um armazém com armas fornecidas pelos Estados Unidos e países europeus na província ucraniana de Kharkov.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, informou este sábado em entrevista coletiva sobre os progressos realizados na operação especial na Ucrânia, como a destruição de um grande número de armas armazenadas na área da ferrovia Bogodujov na província de Kharkov (leste da Ucrânia), além de anunciar a morte de cerca de 280 milicianos nacionalistas.
O alto oficial militar acrescentou que os mísseis ar-terra da Aviação Russa atacaram cinco posições de soldados ucranianos e destruíram um armazém de artilharia em Bájmut, território reivindicado por Dontesk.
Nas últimas 24 horas, continuou Konashenkov, o exército russo atacou 18 objetos militares, incluindo dois pontos de comando, cinco áreas de concentração de tropas, equipamentos militares e três depósitos de combustível.
Por sua vez, a Força Aérea derrubou 13 aeronaves não tripuladas (drones) e interceptou três mísseis balísticos Tochka U e nove projéteis de sistemas de lançamento de foguetes múltiplos Smerch, acrescentou.
Segundo as autoridades russas, Moscovo pretende “desmilitarizar” e “desnazificar” o país europeu, bem como impedir que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos EUA, o transforme numa base anti-Rússia.
A Rússia tem repetidamente deixado claro que as armas enviadas por Washington e outros membros do bloco militar para a Ucrânia são alvos legítimos para as forças russas.