Os aumentos incessantes estão massacrando a economia do Brasil. Para o diesel, o reajuste ocorre 39 dias após o anterior
Por culpa de Bolsonaro, que não tem coragem de alterar a política de preços da Petrobrás, os brasileiros vão pagar ainda mais caro pelos combustíveis
Sob o comando de Jair Bolsonaro (PL), a Petrobrás anunciou nesta sexta-feira (17) um reajuste de 5,18% para o litro da gasolina e de 14,21% para o litro do diesel.
A alta dos combustíveis no Brasil está diretamente ligada a Bolsonaro, que é responsável por indicar o presidente e a maioria dos conselheiros da Petrobrás. São eles quem podem alterar a política de preços da empresa que, atualmente, dolariza os combustíveis brasileiros, fazendo com que a população local pague valores exorbitantes nas bombas.
A atual política de preços foi implementada por Pedro Parente, indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ainda no governo golpista de Michel Temer (MDB). Sem coragem, Bolsonaro deixa tudo como está e são os brasileiros que pagam a conta.
Para o diesel, o reajuste ocorre 39 dias após o aumento anterior. O preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. O último ajuste ocorreu no dia 10 de maio.
O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, não sofreu reajuste. Em nota para divulgar os aumentos, a Petrobras afirmou que tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio.