“Esses generais do tal ‘alto comando’ não terão ‘culhões’ para dar o golpe”, segundo informações obtidas por Eduardo Guimarães
O primeiro ato da comédia macabra em que Bolsonaro quer transformar a eleição presidencial de 2022, reside em reportagem do jornal o Globo que dá conta de que “Sem acreditar em melhora na economia, a campanha de Bolsonaro busca ‘fato novo’ para alavancar o presidente”. Estão desesperados.
E a matéria prossegue: “O momento vivido por Bolsonaro é descrito por aliados como um ‘grande inferno astral que precisa ser revertido rapidamente'”
Enquanto isso, reportagem da Veja diz que o filho 01 de Bolsonaro fez uma denúncia falsa sobre prisão de um homem que foi “armado com faca a uma “motociata” do chefe do Executivo Federal, o que foi solenemente desmentido pela polícia do local em que o suposto “pré-atentado” teria ocorrido: Manaus.
Detalhe: a polícia de Manaus é comandada por um aliado do presidente.
A tentativa de reviver algo que muitos dizem que nunca ocorreu, a suposta “fakeada” de 2018, em Juiz de Fora (MG), ilustra o nível de desespero de Bolsonaro, o que pode fazê-lo apelar a todo tipo de embuste, sobretudo o de se negar a aceitar a derrota por força de “fraude eleitoral”.
Essa possibilidade, para espanto do país, acaba de ser endossada por ninguém mais, ninguém menos do que Augusto Aras, o fantoche que Bolsonaro colocou na Procuradoria Geral da República. Segundo reportagem do portal Metrópoles, o PGR afirma que “se Bolsonaro perder e houver espaço para questionamento do processo eleitoral, muito provavelmente o presidente arrumará confusão e resistirá a sair”.
Quem diz isso é um dos teleguiados que Bolsonaro instalou no comando de órgãos de controle que poderiam incomodá-lo.
A grande questão que atormenta o país, portanto, é sobre se o Alto Comando das Forças Armadas apoiará Bolsonaro e garantirá, pela força, que ele continue na Presidência mesmo tendo perdido a eleição.
A hipótese de Bolsonaro melar a eleição com apoio dos militares ganha força sob informação que este que escreve obteve com exclusividade de uma fonte altamente qualificada para tratar de questões militares. Essa fonte exigiu sigilo ao passar a informação de que 15 dos 17 integrantes do Alto Comando das Forças armadas são bolsonaristas.
A altamente confiável fonte dessa informação, porém, acha que esses generais do tal “alto comando” não terão “culhões” para dar o golpe. Perguntada por este entrevistador sobre seu nível de tranquilidade com o golpe numa escala de 0 a 10, a fonte diz que o nível é SETE, um nível de “tranquilidade” pra lá de baixo.