Pará: advogado é preso em operação acusado de ser ‘mensageiro’ de facções criminosas

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Bilhetes manuscritos eram destinados a diversos integrantes de uma facção

Um advogado foi preso na Operação Pombo II, nesta quarta-feira (27), acusado de estar envolvido com facção criminosa. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Pará (MPPA) por integrar organização criminosa e por associação ao tráfico.

Os mandados de prisão preventiva foram obtidos após o MPPA, por intermédio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apresentar à Justiça evidências do envolvimento do advogado no crime.

A Operação Pombo II visava apurar a relação ilícita de advogados com integrantes de facções criminosas que estão presos no sistema prisional do Pará.

De acordo com a investigação, o advogado era uma espécie de “mensageiro” entre presidiários da facção. Ele utilizava as prerrogativas conferidas legalmente pelo exercício da advocacia (Lei nº 8.906/94) para servir de elo entre faccionados presos e soltos, repassando informações obtidas nas visitas nos presídios.

Segundo o G1, a operação resultou na apreensão de bilhetes manuscritos, aparelhos eletrônicos, dentre eles, um relógio smartwatch pertencente a um advogado preso por razões semelhantes em junho deste ano, utilizado para gravar as mensagens durante as visitas carcerárias, as quais seriam repassadas aos faccionados em liberdade.

Os bilhetes manuscritos eram destinados a diversos integrantes da facção, dentre eles David Palheta Pinheiro, conhecido como “Bolacha”, e o próprio presidente, Leonardo Costa Araújo, o “L-41”, ambos foragidos no estado do Rio de Janeiro.

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