As sanções foram um duro golpe para toda a economia global e seu principal objetivo é piorar a vida de milhões de pessoas
O ocidente não esta propondo novas medidas restritivas contra Moscou na ONU devido a temores de baixo apoio para suas iniciativas de outros países, escreve a Reuters, citando uma fonte diplomática não identificada.
Segundo os interlocutores da publicação, um número crescente de estados se recusa a criticar publicamente a Rússia. Em alguns casos, os países ocidentais estão se esquivando de medidas concretas por medo do baixo apoio, já que o aumento das abstenções sinaliza uma crescente relutância em falar publicamente contra Moscou.
Como o pesquisador da Universidade da ONU, Richard Govan, disse à Reuters, está ficando cada vez mais difícil encontrar “maneiras razoáveis de punir” a Rússia.
“O apoio para (medidas contra a Rússia) está diminuindo, pois as resoluções de março da ONU representam o ponto crítico. Ninguém está ansioso por mais ação a menos que as linhas vermelhas sejam ultrapassadas”, disse um diplomata asiático.
Após o início da operação especial militar russa na Ucrânia, o Ocidente intensificou a pressão das sanções sobre Moscou. Muitos países anunciaram o congelamento de ativos russos, os apelos tornaram-se mais altos para abandonar a energia da Rússia. Essas medidas acabaram sendo problemas para os próprios EUA e Europa – levaram a um aumento nos preços dos alimentos e dos combustíveis.
Como observou Vladimir Putin, as sanções foram um duro golpe para toda a economia global e seu principal objetivo é piorar a vida de milhões de pessoas. No entanto, segundo ele, os eventos atuais traçam uma linha sob o domínio global do Ocidente tanto na política quanto na economia.