O centrão é a base de sustentação de quem melhor o alimenta
Em geral, as pessoas nem se lembram em quem votaram na eleição passada para senador ou senadora, e deputado ou deputada.
Novamente frente a uma eleição nacional temos que incorporar às campanhas democráticas a bandeira da importância dos legislativos para evitar que o próximo governo fique refém de um Congresso ainda mais fisiológico..
A história mostra a força e importância do Congresso Nacional. No governo Dilma, a derrubou sem crime, no governo Temer, o sustentou mesmo com indícios de crime, e agora segura Bolsonaro por mais que ele seja corrupto, suspeito de crimes diversos, imoral e já haja mais de 150 pedidos de impeachment contra ele.
O centrão é a base de sustentação de quem melhor o alimenta. Como um tubarão que identifica aquele que melhor o alimenta, e mata aquele que lhe impõe uma dieta à base de democracia e republicanismo.
O grande avanço deste campo de direita que se disfarça sob a alcunha de “centrão” é o orçamento secreto.
O controle sobre o orçamento sempre foi a principal meta desses congressistas fisiológicos. Dilma inclusive já explicou que caiu por impedir que Cunha o implementasse nos idos do segundo governo da ex-presidenta.
Em cada estado é preciso desmascarar os caras. Apontar nas redes e nas ruas quem é Arthur Lira em Alagoas, Ciro Nogueira no Piauí, Marcos Pereira em São Paulo, e sua turma de 300 picaretas, para usar uma expressão do jovem Lula.
O que nos resta, portanto, é fazer campanha em 2022, pelos nossos candidatos e também contra o centrão. (por Marcel Farah)
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