Sespa alerta grupos prioritários sobre orientações para garantir eficácia de cada vacina

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
População deve obedecer ao intervalo entre doses para alcançar a imunização

Foto: Divulgação

Com a chegada da 17ª remessa de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (3), o Pará passa a contar também com as doses produzidas pela Pfizer, em parceria com a empresa alemã BioNTech. As condições do fabricante exigem um transporte e armazenamento diferenciado, assim como atenção redobrada por parte da população em obedecer ao intervalo entre doses para garantir a eficácia da imunização.

Diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Denilson Feitosa explica as características de cada processo produtivo das doses disponíveis nos municípios paraenses. “Nós recebemos a vacina de Astrazeneca, da Universidade de Oxford; a Coronavac, da Sinovac e do Instituto Butantan; e a da Pfizer, mais recentemente na última segunda. A vacina de Astrazeneca, de Oxford, que é produzida aqui no Brasil pela Fiocruz, tem como tecnologia o adenovírus vetor, um outro vírus modificado para ter informações semelhantes ao coronavírus e gerar resposta imune ao corpo humano. A Coronavac utiliza o próprio coronavírus inativado e a vacina da Pfizer utiliza tecnologia de RNA”, detalha.

Foto: Divulgação

Os grupos prioritários a serem vacinados devem ficar atentos às informações contidas no cartão de vacinação, pois cada marca tem um intervalo no esquema vacinal. “Sobre a diferença no tempo entre as doses, nós temos como orientação que na Coronavac, a segunda dose deve ser tomada num período de 14 a 28 dias; a de Oxford, no período de até 12 semanas; e mais recentemente, a da Pfizer, recebemos nota técnica do Ministério da Saúde para fazer também em 12 semanas”, acrescentou o diretor.

A vacina da Pfizer necessita ser transportada em caminhão isotérmico, que atinge temperaturas de até menos 20 graus para ser entregue ao município. “Durante todo o processo de transporte, desde o recebimento da vacina até a entrega às regionais de saúde e aos municípios, temos um rígido controle de temperatura para estabelecer a ideal para aquele imunizante em todo o percurso”, pontuou Denilson Feitosa.

Toda a logística de distribuição é conduzida pela Sespa, com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). “A parte terrestre é toda executada pela Sespa, com os motoristas e caminhões próprios, e acompanhamento dos nossos técnicos. Já o transporte aéreo conta com o apoio dos Grupamentos de Segurança Pública Aéreo (Graesp) e Fluvial (Gflu), mas também com a presença de técnicos que acompanham toda a entrega às regionais e aos municípios”, informou o diretor.

Foto: Divulgação

Cuidados – Denilson reforça que a imunização só pode ser considerada após a segunda dose de reforço, tomada no intervalo específico. “Mesmo após a vacina, os cuidados precisam ser tomados em relação ao distanciamento social, uso de máscara, álcool em gel. A vacina não protege 100% contra infecção pelo coronavírus. Então é passível a pessoa ser infectada e infectar outras pessoas”, reiterou o diretor.

SECOM

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