Venezuela adere a veículos iranianos

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A Venezuela vai produzir veículos iranianos, o que permitirá “dinamizar a todas as atividades econômicas” para a população daquele país sul-americano, anunciou o presidente Nicolás Maduro.

O presidente Maduro informou que quatro modelos de veículos iranianos serão montados na Venezuela. Os carros serão vendidos com preços que variam de 12.000 e 16.000 dólares (entre R$ 60.000 e R$ 80.000). “Hoje o Irã é exemplo de progresso, produção, conhecimento e fabricação de produtos industriais” , ressaltou.

Em declarações à Feira Expo Científica, Tecnológica e Industrial Irã-Venezuela, em Caracas, o presidente destacou que tal medida permitirá “transporte barato à população”, já que necessita de apenas 7 litros de combustível a cada 100 quilômetros”.

“Devemos aproveitar o fato de termos aqui os chefes das empresas mais poderosas nos setores científico, tecnológico e industrial do Irã para negociar. Além disso, trazer equipamentos de hemodiálise para a Venezuela, em primeiro lugar, e depois começar a fabricá-los no país. Com transferência de tecnologia e pensando na construção do Parque Industrial que começaremos a montar”, acrescentou o presidente venezuelano, segundo o jornal El Nacional.

Jovens venezuelanos receberão formação científica no Irã

De fato, ele informou um acordo bilateral entre as duas nações, que permitirá que adolescentes venezuelanos de 14, 15 e 16 anos recebam treinamento científico e tecnológico no Irã.

A feira acontece no Poliedro de Caracas (capital venezuelana), entre os dias 14 e 18 de setembro, com o objetivo de fortalecer e desenvolver a cooperação e o intercâmbio entre os dois países.

Segundo a chefe de assuntos públicos da empresa venezuelana Quimbiotec, Giselle Longa, as instituições do Estado venezuelano ligadas à área da saúde e ao desenvolvimento de pesquisas científicas esperam que o evento permita a criação de alianças estratégicas entre os dois países.

Em junho, os presidentes do Irã e da Venezuela assinaram um  documento de cooperação de 20 anos, em um momento em que ambos os países estão sob duras sanções dos Estados Unidos.

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