Com alta de 60%, arroz e feijão viram produtos de luxo no governo Bolsonaro

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Levantamento mostra que carnes, verduras e legumes também estão mais caros

Os tradicionais arroz e feijão viraram produtos de luxo na mesa do brasileiro. Levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que o arroz subiu 61%, o feijão preto teve alta de 69% e feijão carioca subiu 20% em 12 meses.  Principal combinação na mesa dos brasileiros, a dupla puxou a alta média de 23% dos alimentos.

O estudo calculou qual foi o aumento dos dez principais alimentos que compõem o “prato feito” brasileiro (arroz, feijão, carne, ovo, batata frita e salada) em 12 meses, considerando variações até março de 2021 capturadas pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela FGV.

 

Produtos básicos registram alta desde antes da pandemia de Covid-19

 

As carnes também estão cada vez mais salgadas para os brasileiros: as bovinas registraram alta de 27,2% e as de frango subiram 13,9%. A batata subiu 19%, a cebola, 40% e o ovo 10%. Dos itens pesquisados, o tomate foi o único com registro de queda: 24%.

A disparada dos preços dos alimentos subiu bem mais que a inflação total: o IPC geral teve alta de 6,1% nos 12 meses até março. Dólar do dólar e aumento das exportações explicam a disparada dos preços.

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