Marabá: Servidores da Educação iniciaram greve

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Conforme o sindicato, os professores ativos, aposentados e cedidos ainda estão recebendo o Piso Salarial de 2019 porque o governo não enquadrou o percentual de 12,84% nos vencimentos básicos

 

Servidores da educação pública fizeram manifestação em frente da Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Marabá na manhã desta terça-feira (11) após a Subsede do Sintepp ter anunciado greve geral nesta segunda (10), alegando que o Governo Municipal não definiu datas para pagamentos devidos.

“É uma novela! Todo ano o governo paga o retroativo de forma errada. Deveria pagar nosso retroativo no nosso enquadramento, no início de janeiro de 2020. Aí segura o dinheiro, faz uma aplicação financeira e paga um ano depois, só que paga tudo de uma vez só, enquadra no pagamento de janeiro. Neste ano, fez diferente. Como só tinha R$ 9 milhões na conta, complementou o recurso e pagou só metade desse valor, 53,5%. Falta o restante desse retroativo”, afirma a presidente da Subsede, Joyce Cordeiro.

De acordo o sindicato, os professores ativos, aposentados e cedidos ainda estão recebendo o Piso Salarial de 2019 porque o governo não enquadrou o percentual de 12,84% nos vencimentos básicos. “E o pessoal auxiliar de secretaria também está sem reajuste. O último foi em 2016. É mais do que justo, lógico e necessário fazer o movimento”, defende.

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Joyce Cordeiro – Coordenadora do Sintepp Marabá

A coordenadora destacou que havia uma reunião agendada uma semana atrás, no dia 4 (terça), com a secretária de Educação, Marilza de Oliveira Leite, para discussão da pauta, mas que o encontro foi desmarcado. “O movimento começou a avançar e quando foi a última reunião agora ela cancelou, ou seja, se ela mantivesse a reunião e garantisse uma data de pagamento, esse movimento não estaria ocorrendo”, declarou.

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas, pessoas em pé, carro, ao ar livre e texto que diz "GADE EXPLORAÇÃO! AHos 3EM REK JUSTE! DO TIÃO TIÃO,CADEO RESTANTE DO RETROATIVO DO PISO DE 12,84%? ENQUADRAMENTO PAGAMENTO SINTER"

Em comunicado divulgado nesta segunda, o Sintepp sustenta que o volume das dívidas do Governo de Tião Miranda ultrapassa os débitos deixados pelo Governo de Maurino Magalhães e João Salame. Afirma, ainda, que o governo ignora progressões e promoções funcionais.

A presidente da Subsede acrescentou que o Conselho Municipal de Educação decidiu pelas aulas remotas, mas o município não está arcando com as despesas de internet dos professores e a o Rede Conecta não funciona nas escolas. “Não há um tipo de bonificação ou gratificação de servidor, um aditivo conectividade, como está sendo feito em Ananindeua e outros municípios”, reclama.

Ela acrescenta, ainda, que estudantes também têm dificuldade. “Tinha que haver uma política de levantamento de quantas famílias não têm internet para o governo disponibilizar verba e garantir a conectividade para esses alunos, isso também é uma responsabilidade desse governo. Como não tem internet eles garantem a atividade impressa, que é o caderno entregue aos alunos e eles entregam semanalmente as atividades nas escolas”.

A assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Marabá e, em nota, informou que todos os esclarecimentos prestados sobre as demandas da classe dos professores são fruto de diálogo permanente entre o Sindicato e a Semed.

Com informações do Correio de Carajás

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