De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a Covid-19 já vitimou mais de 420 mil brasileiros.
Barra Torres, no entanto, reiterou a posição do órgão e afirmou que a aprovação da Sputnik V depende da entrega de mais documentos por parte dos desenvolvedores. “Não pegamos vacina e colocamos no microscópio. A análise é feita a partir dos documentos apresentados”, disse.
Para o vice-líder do PCdoB, deputado Orlando Silva (SP), “falta, no mínimo, sentido de urgência à agência” neste caso.
“Ora, com mais de 2 mil pessoas morrendo por dia há 54 dias, falta, no mínimo, sentido de urgência à agência”, criticou.
Para ele, foi “inacreditável”, a declaração do diretor-presidente da Anvisa de que nem a agência ou o Ministério da Saúde têm trabalhado ou mantido contatos visando agilizar o processo de aprovação da Sputnik V. “Ou seja: dormem em berço esplêndido enquanto os brasileiros continuam morrendo”, condenou Orlando.
Depoimento explosivo
O líder da minoria na Câmara, Marcelo Freixo (PSOL-RJ) considerou explosivo o depoimento do diretor-presidente da Anvisa, “Barra Torres confirmou que houve reunião no Palácio do Planalto para tentar a mudar a bula da cloroquina e recomendar seu uso contra a Covid. Isso é grave e criminoso!”, reagiu.
“Confrontado na #CPIdoCovid com as falas de Bolsonaro em relação às vacinas, o presidente da Anvisa, Braga Torres, disse: “pessoas NÃO DEVEM se orientar por declarações como essas”. E, assim, avolumam-se as provas do genocídio”, postou na rede social o líder do PT na Câmara, Bohn Gass (PT-RS).
Fonte: Liderança do PCdoB na Câmara dos Deputados
VOZ DO PARÁ: Essencial todo dia!