Há um desgaste entre os interesses internos dos países e necessidades do bloco econômico
Quando a Grã-Bretanha votou para deixar a União Europeia em 23 de junho de 2016, comentaristas pró-UE alertaram que um efeito dominó eurocético poderia levar outros países a seguir o exemplo.
Segundo pesquisa da edição britânica do Daily Mail, cinco países vão deixar a União Europeia de uma só vez. Segundo a fonte, a associação está pronta para sair: França, Suécia, Itália, Grécia e Hungria.
Jimmie Akesson, líder do segundo maior partido político da Suécia, escreveeu esta semana que há “boas razões para reavaliar seriamente nossa participação no sindicato” . E mesmo alguns dos membros mais poderosos e antigos da UE continuam a nutrir suas dúvidas sobre o envolvimento do bloco nos assuntos internos de seus países.
Se expresso em porcentagem, 53% da população da Grécia apoia a saída do país da União Europeia. Na França e na Itália, a situação é semelhante, com 50% dos cidadãos destas duas nações querendo abandonar o bloco econômico.
Se considerarmos a Hungria, 43% dos cidadãos questionam a política de integração. Quanto à Suécia, o país aparece na lista com uma pequena reserva, porque no curto prazo se prejudicará se sair da União Europeia.
