O primeiro-ministro pediu às Forças Armadas que reunissem informações, permanecessem vigilantes e se coordenassem de perto com aliados como os Estados Unidos e a Coreia do Sul, acrescentou o tweet.
Kishida também exigiu “fortemente” que Pyongyang “se abstenha de lançar”, explicando que “qualquer lançamento de mísseis pela Coreia do Norte, mesmo que seja chamado de ‘satélite’, é uma violação grave das resoluções relevantes do Conselho de Segurança. Organização das Nações Unidas (UNSC) e um grave problema para a segurança do povo japonês”, segundo o jornal The Japan Times.
Por seu lado, o porta-voz do governo japonês, Hirokazu Matsuno, qualificou o lançamento do dispositivo espacial como “uma grave provocação à segurança” do arquipélago e não descartou a possibilidade de o satélite passar por território nipônico.
A Coreia do Norte, porém, nega que seu satélite seja uma provocação aos vizinhos. O líder norte-coreano Kim Jong-un enfatizou em 18 de maio durante uma visita ao centro nacional de desenvolvimento espacial em Pyongyang que o satélite visa proteger “a segurança e a integridade territorial do Estado” da “ameaça crescente e desafio militar dos Estados Unidos e Coreia do Sul”.
Kim disse que colocar um satélite de reconhecimento militar em órbita é necessário “para fortalecer as Forças Armadas da Coreia do Norte” e disse que seu governo planeja colocar vários dispositivos de satélite de reconhecimento “em diferentes órbitas sucessivas no futuro” para melhorar sua capacidade de coleta de informações por satélite.
Pyongyang diz que seus programas espacial, nuclear e de mísseis visam criar “a força estratégica mais poderosa do mundo” para proteger de forma confiável a soberania da Coreia do Norte de ameaças e provocações dos EUA e seus aliados como o Japão e a Coreia do Sul.