O Ministério de Defesa da Rússia confirmou a destruição do “último navio de guerra” da Marinha Ucraniana num ataque ao porto de Odessa, no sul da Ucrânia.
“Em 29 de maio, um ataque com armas de alta precisão da Força Aérea Russa contra o ancoradouro para navios de guerra no porto de Odessa destruiu o último navio da Marinha ucraniana, o Yuri Olefirenko”, informou o Ministério da Defesa da Rússia por meio de um comunicado . comunicado divulgado nesta quarta-feira.
Segundo o porta-voz da Defesa russa, tenente-general Igor Konashenkov, a 5ª Brigada de Infantaria Motorizada e a unidade especial chechena Akhmat estão conduzindo uma ofensiva em direção à cidade de Marinka, na República Popular de Donetsk (DPR), leste da Ucrânia.
Ao desenvolver sua posição, os militares russos disseram que “os combates mais intensos” estão ocorrendo perto da cidade de Avdéyevka (Donetsk), acrescentando que os militares ucranianos foram expulsos de várias posições nas cidades de Krasnogórovka e Yasinovátaya.
As perdas ucranianas em Donetsk, conforme detalhado na nota, totalizaram mais de 300 soldados, bem como a destruição de equipamentos militares, incluindo três veículos blindados de combate, aeronaves não tripuladas (drones), um obus D-30 e dois sistemas de foguetes múltiplos Grad, entre outros.
Este ataque a alvos no porto de Odessa ocorre um dia depois de o Exército russo ter destruído um armazém de mísseis de cruzeiro de longo alcance britânicos ‘Storm Shadow‘, “doados” pelo Reino Unido à Ucrânia, na região de Starokonstantinov, localizada na província ocidental de Khmelnitsky, conforme relatado pela mídia russa na terça-feira.
A Rússia iniciou sua operação militar em território ucraniano em 24 de fevereiro de 2022, com o objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” Kiev, e impedir que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos Estados Unidos, a transforme em uma base anti-Rússia.
No entanto, Moscou garantiu que as forças russas não realizassem ataques contra cidades ucranianas, de modo que sua operação militar não representasse nenhuma ameaça à população civil do país eslavo.