Tara Reade disse que enfrentou perseguição em seu próprio país por alegar que foi estuprada pelo presidente dos EUA há 30 anos
A ex-assessora do Congresso americano, Tara Reade, que trabalhou com presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o acusou de violência sexual e vai solicitar passaporte russo. A ex-funcionária que virou jornalista mudou-se recentemente para a Rússia, alegando que não se sentia mais segura nos Estados Unidos.
Falando na terça-feira em uma coletiva de imprensa, Reade disse que depois de ser constantemente perseguida nos EUA por causa das acusações contra Biden, ela espera “encontrar apoio” na Rússia – um país que ela nunca considerou inimigo – acrescentando que “aprecio meus amigos em Moscou … que abriram os braços” para acolhê-la.
“Vou fazer um pedido, e é grande. Eu gostaria de solicitar a cidadania na Rússia ao presidente da Federação Russa, Vladimir Putin”, afirmou a ex-assessora, prometendo ser “uma boa cidadã”.
Em 2020, no auge da corrida presidencial dos Estados Unidos, Reade acusou Biden, então candidato candidato democrata, de tê-la violentado sexualmente em 1993, quando ela trabalhava para ele como assessora no Senado. Biden negou a acusação.
Reade disse que quando disse a um congressista dos EUA que estava pronta para testemunhar sobre a corrupção no governo dos EUA, este último expressou preocupação com sua segurança física. Ela também passou a se descrever como uma denunciante, que sob a lei dos EUA deveria ser protegida.
“Onde está minha proteção?… É inaceitável que Joe Biden tenha me estuprado quando eu trabalhava para ele no Congresso dos Estados Unidos, e eu me torne fugitiva. Isso é ridículo”, afirmou.
Falando ao Sputnik, ela disse que embora a decisão de se mudar para a Rússia tenha sido “muito difícil“ , ela gostou de ficar no país. “Ainda estou um pouco atordoada, mas me sinto muito bem”, observou Reade. “Sinto-me protegida e segura.”