Presidente disse estar confiante no crescimento da economia e creditou o sucesso à retomada das políticas sociais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) à retomada das políticas sociais pelo seu governo, que haviam sido desmontadas pelo governo de Jair Bolsonaro.
“Estou confiante com o PIB. Tenho dito ao @Haddad_Fernando que vamos crescer mais do que a estimativa do FMI, porque já recuperamos todas as nossas políticas sociais e o dinheiro está voltando a circular no país. E isso gera mais comércio, mais emprego, mais consumo. E com o Bolsa Família, que teve o valor de R$ 600 garantido pelo Congresso hoje, o dinheiro chega direto nas famílias que mais precisam”, afirmou Lula pelas redes sociais.
Estou confiante com o PIB. Tenho dito ao @Haddad_Fernando que vamos crescer mais do que a estimativa do FMI, porque já recuperamos todas as nossas políticas sociais e o dinheiro está voltando a circular no país. E isso gera mais comércio, mais emprego, mais consumo. E com o Bolsa…
— Lula (@LulaOficial) June 1, 2023
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o crescimento do PIB brasileiro está cumprindo as previsões da Pasta e “vai bater 2%” este ano. Haddad disse a jornalistas em Brasília que o país tem “oportunidade muito boa” com eventuais quedas de juros e redução da inflação.
O PIB do Brasil cresceu 1,9% no primeiro trimestre na comparação com os três meses anteriores, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa uma forte retomada depois de a economia ter contraído 0,1% nos três últimos meses de 2022, em dado verificado pelo IBGE de retração de 0,2% vencido antes.
O resultado da atividade econômica ainda ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de um avanço de 1,3%, marcando o nível mais elevado desde o quarto trimestre de 2020. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB teve expansão de 4,0%, ante a expectativa de 3,0% nessa base de comparação.
“O PIB está 6,4% acima da pré-pandemia. Dos grandes setores, agro e serviços se encontram no maior patamar da série iniciada em 1996. Pela ótica da produção, apenas a indústria não alimentado esse pico e segue sendo o do fim de 2013”, afirmou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Na semana passada, o governo melhorou a projeção oficial para o desempenho da atividade econômica neste ano, passando a prever um crescimento de 1,91%, e o Ministério da Fazenda avaliou nesta quinta que o resultado do PIB elevou o viés positivo para essa projeção.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, previu que o PIB poderá crescer até 2,3% este ano. A mais recente pesquisa Focus realizada pelo Banco Central mostra que a expectativa do mercado é de uma expansão de 1,26% do PIB este ano, mas economistas passaram a revisar para cima suas projeções nesta quinta-feira, após os dados do IBGE, com várias instituições vendendo crescimento de mais de 2%.