Os líderes dos EUA e da Índia anunciaram acordos de defesa e tecnologia, incluindo a compra de drones espiões americanos.
O presidente dos EUA, Joe Biden, deu as boas-vindas ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, na Casa Branca na quinta-feira, uma oportunidade em que os EUA ofereceram à Índia um contrato para vender drones de última geração, bem como a possibilidade de produzir jatos em conjunto e motores para aviões de combate, na tentativa de distanciar o país asiático da Rússia e fortalecê-lo contra a China.
A venda de mais de vinte drones MQ-9B SeaGuardians aprimorados, por um valor total de aproximadamente 3 bilhões de dólares, e a proposta de fabricar em conjunto motores General Electric F414 usados em aeronaves F-18 dos EUA, para caças indianos, foram anunciadas após a reunião entre o presidente dos EUA e o primeiro-ministro indiano na Casa Branca.
A Índia há muito procura comprar algumas das armas e equipamentos mais avançados dos EUA, mas Washington se recusou a compartilhar essa tecnologia sensível, já que Nova Délhi comprou uma grande quantidade de equipamento militar da Rússia.
A digressão na posição de Washington pode estar relacionada com a importância estratégica da Índia nos planos americanos de contrariar a China e sufocar a cooperação entre Nova Deli e Moscou, sublinha o jornal norte-americano The Wall Street Journal.
Apesar da pressão dos EUA e de outros países ocidentais, a Índia manteve uma posição neutra no conflito na Ucrânia. De fato, ele se absteve de votar na Organização das Nações Unidas (ONU) para condenar a operação militar da Rússia e se recusou a aderir às sanções contra Moscou.
Além disso, no ano passado, Moscou e Nova Delhi elevaram o nível de sua cooperação bilateral em diferentes campos.
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