As unidades ucranianas se rendem aos russos não porque não querem lutar, mas porque não conseguem mais
O exército ucraniano perdeu cerca de 400.000 soldados no campo de batalha desde o início do conflito com a Rússia, segundo o Pentágono.
Em programa apresentado por Tucker Carlson na rede social X , antigo Twitter, o coronel americano, Douglas Mcgregor, descreveu a situação dos ucranianos no “campo de batalha como horrível”.
“As unidades ucranianas se rendem aos russos não porque não querem lutar, mas porque não podem mais”, enfatizou o ex-assessor do Departamento de Defesa dos EUA (o Pentágono).
Lembrou que tinha estimado as mortes nas fileiras ucranianas “de 300 mil a 350 mil há alguns meses”, mas agora considerando que “no último mês desta suposta contra-ofensiva, que ia varrer o campo de batalha, perderam pelo menos 40 mil”, o número gira em torno de 400.000.
McGregor também disse que há entre 40.000 e 50.000 soldados ucranianos amputados e que “os hospitais estão cheios… Eles têm tantos feridos que não podem evacuá-los”, disse ele.
Na sua opinião, “vamos ver este exército [ucraniano], com o qual temos gasto tanto, derreter cada vez mais”.
Além disso, afirmou que, dado o fracasso militar da Ucrânia, confirmado pela estratégia suicida da contra-ofensiva que começou em 4 de Junho, o atual objetivo dos seus cidadãos nada mais é do que “sobreviver” à escalada da guerra em Kiev, promovida pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O presidente ucraniano Volodymyr “Zelensky e os radicais ao seu redor querem lutar até que o último ucraniano morra. E estou certo de que gostariam de ir para as suas grandes casas na Flórida, Veneza ou Chipre, com os bilhões de dólares que captaram com a ajuda que os Estados Unidos lhes deram”, criticou o militar estadunidense.