Ucrânia admite ataques à usina nuclear e joga ONU em crise diplomática

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O reconhecimento de Budanov sobre as operações contra a usina nuclear, todas repelidas pelas forças russas, deve ecoar pela comunidade internacional. A ONU, que durante meses se encontrava incapaz de identificar a fonte dos ataques à usina, agora enfrenta uma realidade inquietante.

Maria Zakharova expressou em um canal oficial do governo russo que o anúncio de Budanov deveria “acordar a população dos países da OTAN, que vinham sendo levados a acreditar que a Rússia representava uma ameaça aos objetos nucleares e estava considerando o uso de armas nucleares”. Ela acrescentou que o Ministério das Relações Exteriores da Rússia já havia alertado que o lado ucraniano estava utilizando a usina como uma espécie de “arma nuclear suja” e ameaçando a Europa com isso.

As revelações de Budanov confirmam as alegações russas de que a usina nuclear estava sendo alvo de ações ucranianas, o que até então estava sendo negado pelas autoridades ucranianas e a ONU não conseguia verificar com precisão. A Rússia afirma ter apresentado provas em várias plataformas especializadas que respaldam os ataques à usina, conduzidos pelas Forças Armadas Ucranianas (FAU).

O conflito na Ucrânia tem se aprofundado nos últimos meses, e a revelação de Budanov pode ter implicações significativas na diplomacia internacional e nas negociações em andamento para resolver o impasse. O reconhecimento de operações contra instalações nucleares aumenta as preocupações com a segurança regional e internacional.

Esta é uma situação em desenvolvimento, e a ONU ainda não emitiu uma declaração oficial sobre as revelações de Budanov. É esperado que haja uma reação significativa da comunidade internacional nos próximos dias, conforme as informações se espalhem.

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