Manchetes sugerem a existência de um crime organizado de comunicação no Brasil
O presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da justiça, Flávio Dino, se tornaram vítimas recorrentes de alguns veículos de comunicação no Brasil. Os ataques implacáveis ganharam corpo a partir das ações do Ministério da Justiça contra o crime organizado e da expulsão de invasores a terras indígenas executadas pela pasta de Dino.
A repressão dos Atos Golpistas do 08 de janeiro de 2023 também são objeto da vingança contra Dino e Lula. Na ocasião, vários agentes participes e financiadores dos atos de golpe de Estado foram detidos pelas estratégias de Lula, Dino e Capelli através do Ministério da Justiça. Os golpistas destruiriam parte do patrimônio do STF, Congresso e Palácio do Planalto, mas a maioria foi presa e colocada à disposição do Supremo Tribunal Federal – STF. Desde então, STF e Ministério da Justiça tem trabalhado forte para identificar e punir todos os envolvidos, dentre os os quais existem políticos, jornalistas, empresários e outras figuras de destaque.
Os veículos que retaliam a favor dos criminosos são, Globo, Estadão e CNN. As principais ações do Ministério da Justiça já surtem efeitos, mas alcança pessoas influentes e poderosas da própria mídia. A farta quantidade de provas que evidenciam a participação de gente “graúda”, cria um desespero por parte de pessoas poderosas que, envolvidas em vários crimes, lutam para destruir o Ministério da Justiça e o próprio STF, para tentar ficar impune pelos crimes cometidos.
Além de atuar com força para responsabilizar a rica e poderosa horda golpista, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou uma série de ações para descapitalizar organizações criminosas em todo o país. As medidas incluem a criação de uma Rede Nacional de Recuperação de Ativos, o repasse de recursos para as forças de segurança de Amazonas e Roraima e a assinatura de um acordo com o governo do Rio de Janeiro para a criação de um Comitê Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos. Ao que parece o dinheiro que financia o crime organizado no Brasil, também alimenta outras atividades.
O relatório do Grupo de Trabalho de Recuperação de Ativos do MJSP, entregue ao ministro Flávio Dino em setembro, aponta que a descapitalização é um dos principais instrumentos para o combate ao crime organizado. As organizações criminosas dependem do dinheiro ilegal para financiar suas atividades, como o tráfico de drogas, a exploração de pessoas e o contrabando. O ciclo de capital do crime organizado está sendo estrangulado pelo Ministério da Justiça.
O objetivo do governo é integrar as ações de gestão de ativos em todo o país, facilitando a identificação e a recuperação de bens ilícitos. Ocorre que nomes poderosos e, até então “limpos”, devem surgir na lista de criminosos, motivo pelo qual brota uma intensa retaliação a Dino e Lula.
O Governo Federal também tem feito repasses de recursos para as forças de segurança de Amazonas e Roraima será destinado à aquisição de viaturas e equipamentos. O objetivo é fortalecer as ações de policiamento ostensivo e investigativo nos dois estados, que têm altos índices de criminalidade.
O acordo com o governo do Rio de Janeiro prevê a criação do Cifra, que reunirá representantes de diversas instituições, incluindo a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Secretaria Nacional de Segurança Pública, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), as secretarias de Polícia Civil e da Fazenda e os Ministérios Públicos Federal e do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo do grupo é investigar e recuperar ativos ilícitos de organizações criminosas.
As ações anunciadas pelo MJSP são um passo importante no combate ao crime organizado no Brasil. A descapitalização é um instrumento eficaz para enfraquecer as organizações criminosas e dificultar o financiamento de suas atividades. Mas a forte retaliação vem sob fortes manchetes de veículos que sempre procuram controlar o poder no Brasil através do uso criminoso da comunicação.
Os veículos de comunicação brasileiros possuem consistente histórico de intervenção política no país, seja através de incitações a golpes de Estado, com conseqüente derrubada de presidentes ou com a orquestração de ações judiciais fantasiosas que promovem a sangria da economia brasileira em favor de outros países. No Brasil, há sempre grupos muito poderosos e sujos que sempre buscam derrubar governos para esconder e manter seus crimes. Agora, eles enfrentam duas figuras proeminentes e experientes com forte apelo popular. Trata-se de uma guerra. Que a justiça vença e que o crime organizado da comunicação pereça.