Lázaro Barbosa monitora as vítimas antes dos ataques e invasões

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Mulher contou que foi obrigada a cozinhar para o serial killer do DF. Ele ordenou que todos ficassem nus durante ação em chácara

Lázaro Barbosa acompanhava a rotina das vítimas antes dos ataques para identificar o melhor momento da abordagem. À Record, uma das vítimas do serial killer, que prefere não ser identificada, contou que ele vigiou a chácara na região de Ceilândia (DF) até invadir a propriedade à noite.

“Ele disse que tinha ficado o dia todo na chácara e que sabia cada passo, cada palavra, que cada um tinha dado. Passou o dia todo vigiando até o momento que invadiu a casa”, lembra.

A invasão ocorreu em 17 de maio, perto da chácara onde a família Vidal foi morta, mas dias antes, o que comprova que Lázaro fez mais vítimas na região antes de matar os quatro integrantes da mesma família.

Ele estava armado com faca e entrou na propriedade pelo matagal. No local estavam cinco adultos e duas crianças, que foram rendidos. Ele também quebrou o vidro de uma janela.

Segundo a vítima, ele obrigou que todos ficassem nus e pediu comida. “Se tivesse pronta era para esquentar. Se não tivesse, era para fazer porque queria comida boa e falou não coloca veneno”, conta.

Ele também separou a família e um casal de amigos em três quartos diferentes. À vítima, ele dizia palavras da Bíblia e que era para ela deixar a chácara porque não era lugar para ela: “Que eu era uma pessoa boa e que Deus tinha um propósito na minha vida”.

A mulher lembra que, quando deu meia-noite, o relógio despertou e ele avisou que estava indo embora, mas antes pediu perdão pelo que havia feito a família passar naquela noite.

Com medo, os moradores levaram os pertences, abandonaram a chácara e não mais voltaram para a propriedade, que está fechada com cadeado.

As buscas por Lázaro Barbosa chegaram nesta quinta-feira (24) ao 16º dia. A expectativa é pela rendição do foragido, mas a caçada continua. (Portal R7)

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