Em Tóquio, atletas brasileiros fazem desfile simbólico na Vila Olímpica

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
O desfile simbólico foi puxado pelo levantador Bruninho, do vôlei, que representará o Brasil como porta-bandeira ao lado da judoca Ketleyn Quadros no evento

Horas antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, os atletas brasileiros decidiram organizar o seu próprio desfile na Vila Olímpica. O desfile simbólico foi puxado pelo levantador Bruninho, do vôlei, que representará o Brasil como porta-bandeira ao lado da judoca Ketleyn Quadros no evento que abre a Olimpíada e está marcado para as 8h desta sexta-feira (de Brasília), 20h no horário local.

O Brasil terá a sua equipe reduzida ao mínimo na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos para evitar riscos aos atletas que vão competir no Japão. Dos mais de 300 competidores que vão representar o país, apenas os dois porta-bandeiras e outros dois representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) estarão no estádio Olímpico no desfile desta sexta-feira.

Por isso, os atletas realizaram esse desfile informal descontraído nas alamedas da Vila Olímpica. “É pra galera que não vai poder estar lá. Pra sentir a emoção especial da abertura da Olimpíada”, disse Bruninho, antes de estender a bandeira brasileira.

Bruninho e todos os outros atletas que participaram do desfile simbólico apareceram vestidos com o uniforme oficial, com as cores da bandeira brasileira, que o levantador e a judoca usarão na cerimônia de abertura. Além dos dois porta-bandeiras, apenas o chefe de missão Marco La Porta e por mais um oficial administrativo estarão no evento.

O Desfile das Nações costuma reunir no campo do estádio milhares de atletas dos mais de 200 países que participam dos Jogos. É inevitável a aglomeração e os competidores costumam ficar apertados em um canto, para dar espaço para que todos caibam ali. Até por isso, a ideia foi minimizar riscos para que a saúde de todos seja preservada.

“A decisão foi tomada levando-se em consideração a segurança dos atletas brasileiros em cenário de pandemia, minimizando riscos de contaminação e contato próximo, zelando assim pela saúde de todos os integrantes do Time Brasil”, explicou o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Existe a possibilidade de que outros países também esvaziem o Desfile das Nações em uma cerimônia que será realizada sem a presença de público no estádio. Muitos detalhes do evento, que está marcado para as 20 horas no Japão, 8 horas no horário de Brasília, nesta sexta-feira, estão sendo mantidos em segredo.

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