Brasil é um dos sócios fundadores do consórcio, por meio de financiamento da Agência de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
O Telescópio Gigante Magalhães, ou GMT, sua sigla em inglês, anunciou a fabricação do sexto dos sete maiores espelhos monolíticos do mundo. Eles vão permitir que astrônomos enxerguem o Universo de maneira mais detalhada e vejam ainda mais longe. Com 8 metros e meio de diâmetro, o equivalente a um prédio de dois andares, o espelho está sendo produzido no Laboratório de Espelhos Richard F. Caris da Universidade do Arizona, EUA.
A fundição do espelho é considerada uma maravilha da engenharia moderna e geralmente é celebrada em um grande evento presencial com participantes vindos de todo o mundo. Porém, devido à pandemia do novo coronavírus, a produção está sendo feita a portas fechadas para proteger a saúde da equipe de 10 pessoas do laboratório.
O Telescópio Gigante Magalhães é fruto de um distinto consórcio internacional de universidades e instituições científicas de ponta. O Brasil é um dos sócios fundadores do consórcio, por meio de financiamento da Agência de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que está investindo US$ 40 milhões, equivalente a 4% do tempo de operação anual do telescópio.