Telescópio Gigante Magalhães terá espelho de 8,5 metros de diâmetro

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Brasil é um dos sócios fundadores do consórcio, por meio de financiamento da Agência de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

O Telescópio Gigante Magalhães, ou GMT, sua sigla em inglês, anunciou a fabricação do sexto dos sete maiores espelhos monolíticos do mundo. Eles vão permitir que astrônomos enxerguem o Universo de maneira mais detalhada e vejam ainda mais longe. Com 8 metros e meio de diâmetro, o equivalente a um prédio de dois andares, o espelho está sendo produzido no Laboratório de Espelhos Richard F. Caris da Universidade do Arizona, EUA.

A fundição do espelho é considerada uma maravilha da engenharia moderna e geralmente é celebrada em um grande evento presencial com participantes vindos de todo o mundo. Porém, devido à pandemia do novo coronavírus, a produção está sendo feita a portas fechadas para proteger a saúde da equipe de 10 pessoas do laboratório.

O Telescópio Gigante Magalhães é fruto de um distinto consórcio internacional de universidades e instituições científicas de ponta. O Brasil é um dos sócios fundadores do consórcio, por meio de financiamento da Agência de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que está investindo US$ 40 milhões, equivalente a 4% do tempo de operação anual do telescópio.

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