UFPA flexibiliza restrições de circulação em 9 campi no Pará

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Confira o que está liberado e permanece proibido na instituição.

A Universidade Federal do Pará flexibilizou as restrições sanitárias nos campi de Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Belém, Bragança, Breves, Castanhal, Salinópolis e Soure, que passam para a bandeira verde em relação aos riscos da pandemia de Covid-19.

A informação foi divulgada nesta quinta, com o boletim do Grupo de Trabalho da UFPA sobre o Novo Coronavírus. Em Cametá, Capanema e Tucuruí, a classificação permanece na bandeira amarela.

Com a bandeira verde, podem ser realizadas algumas atividades de forma híbrida ou presenciais, respeitando limite de lotação de cada ambiente.

Ficam permitidos:

  • Retorno das atividades presenciais, com lotação máxima de 50% da capacidade do ambiente e número de servidores, por dia, em turnos alternados de revezamento, para setores administrativos e locais de atendimento ao público;

  • Aulas teóricas presenciais, com limitação de 30% da capacidade do ambiente;

  • Aulas práticas, de campo ou visitas técnicas, com lotação máxima de 50% da capacidade do ambiente;

  • Salas de estudos, com restrição, e lotação máxima de 50% da capacidade do ambiente;

  • Laboratórios de informática, com lotação de 30% de servidores no mesmo ambiente, por dia, em turnos alternados;

  • Salas e ambientes compartilhados por docentes, com até 30% da capacidade;

  • Atividades de pesquisa em ambientes internos e externos, com lotação máxima de até 50%;

  • Auditórios e anfiteatros, com lotação máxima de 50%;

  • Bibliotecas, com capacidade máxima de até 30%, e revezamento das pessoas que trabalham no mesmo ambiente, por dia, em turnos alternados;

  • Restaurantes universitários, lanchonete e cantinas, com lotação máxima de 40%

  • Transporte em ônibus circular apenas com passageiros sentados;

  • Deslocamento a pé, de carro ou de bicicleta pelo campus para servidores em trabalho presencial e usuários dos serviços;

  • Lazer em áreas abertas, de forma restrita.

  • Uso de quadras poliesportivas, ginásios e parque aquático, apenas para atividades acadêmicas, com lotação máxima de 50%;

  • Atendimentos de saúde com restrição e lotação máxima de até 50%;

  • Serviços de guarda e vigilância;

  • Fiscalização de obras.

Permanecem proibidos:

  • Jogos esportivos de contato, atividades de recreação e confraternização.

Segundo o boletim, o sistema de classificação adotado pela UFPA utiliza pela primeira vez o baneideramento verde, sinalizando capacidade hospitalar controlada e evolução de novos casos de transmissão viral em fase decrescente nos referidos municípios.

O documento aponta que houve “decréscimo significativo e continuado das taxas de novos casos nos municípios onde houve mudança de bandeiramento”. Nos demais municípios, mantiveram-se os índices em intervalos correspondentes à bandeira amarela. “A cobertura vacinal também tem contribuído para o maior controle da transmissão e diminuição de casos graves e óbitos”, informa.

Recomendações

Mesmo com cenário mais favorável, o GT reforçou que os cuidados básicos de distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscara devem ser mantidos com rigor.

Com a possibilidade de atividades presenciais, as unidades acadêmicas e administrativas podem planejar de forma paulatina e cuidadosa a retomada de atividades, respeitando os protocolos de biossegurança e evitando-se aglomerações.

Já a bandeira amarela sinaliza risco intermediário de contaminação com menor pressão nos serviços de saúde. Por isso a recomendação geral para os campi é que a maioria das atividades ainda ocorra prioritariamente de forma remota, sendo flexibilizado o formato híbrido, desde que respeitados os protocolos de biossegurança. (G1 – Pará)

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