Estudo feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), revelou que a pandemia da covid-19 agravou a situação de pobreza no Brasi. Apesar do Acre, Pará e Tocantins terem sido apontados como os únicos estados brasileiros nos quais não houve piora da pobreza entre novembro de 2019 e janeiro de 2021, ainda existem milhares de paraenses sem recursos para comprar itens básico para a sobrevivência.
Dona Maria Casimira Mendes Moraes, de 62 anos, que vive com dois filhos e dez netos em Icoaraci, distrito de Belém, por exemplo, passou cinco dias cozinhando a lenha, então aproveitaram uma campanha de venda de botijão de gás a R$ 60 para conseguir comprar o produto.
No Pará, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,85% em agosto. Segundo o IBGE, a alta foi puxada, principalmente, pelo preço da energia e gás de cozinha. Em um ano, o preço do botijão de gás chega aumentou quase 40% e, atualmente, gira em torno de R$ 100 em Belém. As infromações são do O Liberal.
Dados do PNAD COVID19, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que 32,8% da população paraense vive com renda abaixo de R$ 446 mensais, ou seja, em situação de pobreza. Existe ainda um percentual de 4,3% com renda mensal equivalente a R$ 154 mensais, na linha de extrema pobreza.