COVID-19: variante Omicron derruba mercado financeiro global – UE pede suspensão de voos

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A descoberta de uma nova variante do coronavírus na África do Sul fez o distrito financeiro de Wall Street, em Nova York nos Estados Unidos, registrar baixas nesta sexta-feira (26). A Down Jones caiu mais de 1.000 pontos, enquanto o índice S&P 500 e a Nasdaq recuaram 1.9% e 1.7%, respectivamente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou, esta sexta-feira, que a variante B.1.1.529 vai passar a chamar-se Omicron e é considerada preocupante.

A AP informa que o impacto desta variante pode ser maior que o da Delta, já que dados preliminares classificam a nova cepa como ainda mais transmissível.
A UE e o Reino Unido querem suspender a chegada de voos vindos do Sul da África. Por enquanto, os passageiros desses voos estão sendo submetidos à quarentena e alguns trajetos foram cancelados.
A Anvisa divulgou, nesta sexta-feira (26), nota técnica sugerindo que o governo brasileiro adote medidas de restrições para voos e viajantes vindos da África, em decorrência da detecção da nova variante do SARS-CoV-2, identificada como B.1.1.529. Os países identificados na nota técnica são: África do Sul, Botsuana, Suazilândia, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
O reflexo desses passos é sentido pelas empresas aéreas. Segundo dados da AP, ações de companhias norte-americanas como Delta Air Lines, United Airlines e American Airlines caíram cerca de 9%.
Enquanto isso, o mercado se volta para as empresas que lucram com possíveis medidas restritivas: os aplicativos de videoconferência e empresas farmacêuticas produtoras de vacinas. As ações da Zoom Video Communications subiram mais de 8%, e os laboratórios Pfizer e Moderna registraram altas de 7% e 22%.

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