Jornalista diz que ele não tem ideias sobre problemas cruciais e aponta seus erros enquanto foi ministro de Jair Bolsonaro
BRASIL 247 – A jornalista Miriam Leitão apontou, em sua coluna deste domingo no jornal O Globo, os principais problemas da candidatura do ex-juiz Sergio Moro, que foi declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal por atuar com parcialidade contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ela, Moro não tem ideias sobre temas centrais do País e cometeu diversos erros quando foi ministro de Jair Bolsonaro.
“No mercado financeiro já se ouve o farfalhar dos apoios incondicionais à pessoa sem conteúdo definido, como houve em 2018. O autoengano recomeçou”, escreve Miriam. “O problema em torno de Sergio Moro é o quase nada que se sabe sobre suas ideias em várias áreas. Nos 16 meses que ficou no Ministério da Justiça, Moro barrou demarcações de terras indígenas, mandou o fracassado pacote anticrime para o Congresso, embutindo nele o excludente de ilicitude, apoiou indiretamente um motim de policiais no Ceará e abonou os sinais de desvios éticos no governo Bolsonaro, quando começaram a surgir”, relembra.
Miriam chega até a questionar a hipocrisia de Moro no tema da corrupção, ao lembrar que ele disse que tinha “confiança pessoal” em Onyx Lorenzoni, quando se descobriu o caixa dois do então coordenador da transição do governo Bolsonaro. “Em 9 de janeiro de 2019, diante do relatório do Coaf mostrando as movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz, ele disse que o presidente já havia esclarecido o caso do ex-assessor do filho. Até hoje o caso permanece não esclarecido”, escreve Miriam.
“No mercado financeiro já se ouve o farfalhar dos apoios incondicionais à pessoa sem conteúdo definido, como houve em 2018. O autoengano recomeçou”, escreve Miriam. “O problema em torno de Sergio Moro é o quase nada que se sabe sobre suas ideias em várias áreas. Nos 16 meses que ficou no Ministério da Justiça, Moro barrou demarcações de terras indígenas, mandou o fracassado pacote anticrime para o Congresso, embutindo nele o excludente de ilicitude, apoiou indiretamente um motim de policiais no Ceará e abonou os sinais de desvios éticos no governo Bolsonaro, quando começaram a surgir”, relembra.
Miriam chega até a questionar a hipocrisia de Moro no tema da corrupção, ao lembrar que ele disse que tinha “confiança pessoal” em Onyx Lorenzoni, quando se descobriu o caixa dois do então coordenador da transição do governo Bolsonaro. “Em 9 de janeiro de 2019, diante do relatório do Coaf mostrando as movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz, ele disse que o presidente já havia esclarecido o caso do ex-assessor do filho. Até hoje o caso permanece não esclarecido”, escreve Miriam.