Várias instituições em diversos estados do Brasil manifestaram solidariedade à Pastora alagoana
Após celebrar um casamento homoafetivo entre duas mulheres em Maceió, no início deste mês, a pastora Odja Barros recebeu diversas ameaças de morte. Ela registrou queixa na Polícia Civil e na Secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos. A Comissão Pastoral da Terra Regional Nordeste 2 publicou nota em solidariedade à pastora nesta sexta-feira (17).
A sacerdotisa e a Igreja Batista do Pinheiro onde exerce o seu ofício, sofre graves ofensas e ameaças. Se sentem marginalizados, ofendidos(as) e humilhados(as).
Em tempos de ódio e intolerância, celebrar o amor é sinônimo de transgressão. O testemunho subversivo da Pastora Odja ressoa como um sinal de esperança.
O pastor Wellington Santos, da Igreja Batista do Pinheiro e esposo de Odja, a família toda está assustada com as ameaças.
“Desde 2016 nós somos criticados pelo nosso trabalho junto às minorias, até campanha pessoal contra nós foi realizada. Mas quando isso toma essa proporção, de alguém ameaçar dar cinco tiros na cabeça da minha esposa, e cita que está monitorando minha família, nos dá a certeza que estamos vivendo uma barbárie. O debate deve acontecer no campos da ideias, quando as discordâncias viram ameaças de morte, é sinal disso”, relatou o pastor.
Várias instituições em diversos estados do Brasil manifestaram solidariedade à Pastora alagoana.