Jair Bolsonaro não tem feito outra coisa, senão atrair para si as más energias do cosmos. O presidente certamente cometeu excessos no réveillon e por isso teve que ser hospitalizado (Reprodução/Twitter)
Ainda contabilizando mortes e internações por Covid-19, o Brasil enfrenta no momento uma grave epidemia de gripe influenza. Não bastasse isso, bem como a crise econômica, a Bahia e várias cidades mineiras padecem com as fortes chuvas das últimas semanas. Indiferente a tudo isso, o presidente Jair Bolsonaro foi gozar as férias com a família, em Santa Catarina.
O motociclista amador dançou funk e deu até uma de Collor, exibindo-se num passeio de jet ski. Certamente cometeu excessos no réveillon e por isso foi hospitalizado na madrugada de segunda-feira (3/01), em São Paulo, com uma nova obstrução intestinal. Confirmando o velho ditado, o castigo veio a cavalo. Depois de lhe dar alta, na quarta-feira, o médico Antônio Luiz Macedo disse que a obstrução ocorreu por causa de um camarão mal mastigado. Enquanto isso, os pobres e desvalidos mordem a língua quando querem comer carne.
Não desejo mal ao mandatário, embora o considere um dos piores presidentes da História. Traiu os eleitores e o país em defesa dos próprios interesses. Frio e calculista, dado a rompantes reacionários, Jair Bolsonaro não tem feito outra coisa, senão atrair para si as más energias do cosmos. Seu espírito autoritário e a estratégia de desestabilizar a democracia muito contribuem para elevar-lhe os níveis de estresse e, consequentemente, adoecê-lo.
Segundo a imprensa, o presidente já sofria dos intestinos antes de ser esfaqueado por Adélio Bispo, em Juiz de Fora, pouco antes das eleições de 2018. Em 7 de fevereiro do mesmo ano, foi atendido numa clínica em Cascavel, Paraná, com problemas intestinais. Dois meses depois, passou mal no aeroporto de Boa Vista, Roraima, e foi medicado no Hospital Central do Exército, no Rio de Janeiro. Negacionista convicto, deve ser daqueles pacientes que não seguem corretamente as orientações médicas.
‘Fakeada’ polêmica
No documentário “Bolsonaro e Adélio – Uma fakeada no coração do Brasil” (https://www.youtube.com/watch?v=vOcBT2js54U), produzido pelo site de esquerda Brasil247, o jornalista Joaquim de Carvalho destaca uma bênção que o então candidato à Presidência recebeu de pastores evangélicos, em Blumenau, Santa Catarina.
Na cena mostrada, todos os presentes, inclusive Michelle Bolsonaro, rezam com as mãos sobrepostas sobre a sua barriga. A tese é a de que Bolsonaro de fato já padecia dos intestinos e que a facada teria sido encomendada como mera encenação, para esconder o verdadeiro motivo da cirurgia que sofreria na barriga e, de quebra, sensibilizar os eleitores.
Claro que tudo isso tem cheiro de maionese estragada, mas é no mínimo intrigante que os agentes federais incumbidos da segurança do candidato em Juiz de Fora tenham sido promovidos, tão logo ele tomou posse como presidente eleito. Pelo fato de terem falhado no exercício da função, tais promoções não seriam justificáveis. Outro detalhe mostrado é que ninguém viu sangue algum na camisa que a vítima usava no momento do atentado.
Seja lá como for, é evidente que Bolsonaro não anda nada bem de saúde. Tudo indica que esteja ruim da cabeça e doente das tripas. Mas, como ele mesmo disse, “se morrer, morreu… todo mundo morre, e daí?”. Quanto à sua alma, deixaremos por conta do Criador. Segundo os crentes de plantão, somente Ele julgará nossos pecados no Dia do Juízo. Em nome de Jesus, naturalmente!
VOZ DO PARÁ: Essencial todo dia!