Chuvas causam destruição e mortes no estado de São Paulo

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Ao menos 23 pessoas morreram desde sexta-feira, incluindo sete crianças; Temporais provocaram deslizamentos e terras e alagamentos

Fortes chuvas causaram deslizamentos de terra, alagamentos, enchentes e a morte de ao menos 23 pessoas no estado de São Paulo entre a última sexta e esta segunda-feira (31/01), incluindo sete crianças. Cerca de 500 pessoas estão desalojadas em 11 cidades, segundo o governo paulista.

Neste domingo, o governador João Doria (PSDB) anunciou a liberação de R$ 15 milhões para ajudar as cidades atingidas. Ele sobrevoou Franco da Rocha e Francisco Morato, na Grande São Paulo, que estão entre as localidades mais afetadas pelos temporais.

“Estou acompanhando com muita tristeza os danos causados pelas fortes chuvas em SP”, escreveu Doria no Twitter, manifestando solidariedade às famílias e amigos das vítimas. “Estamos trabalhando nos resgates e autorizei recursos para acolher os atingidos.”

Entre as 11 cidades mais atingidas pelos temporais estão ainda: Arujá, Embu das Artes, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Jaú, Capivari, Montemor, Rafard e Ribeirão Preto.

A prefeitura de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, confirmou oito mortes na cidade até a madrugada desta segunda, e ainda há feridos e desaparecidos.

No domingo, as autoridades locais alertaram que uma represa na região estava com quase 80% de sua capacidade, o que poderia levar à abertura das comportas e causar mais alagamentos. “Se você mora em área de risco de alagamento, procure abrigo na casa de amigos e parentes”, escreveu a prefeitura em alerta divulgado no Twitter.

Em Várzea Paulista, cinco pessoas de uma mesma família, incluindo três crianças, morreram após a casa onde moravam ser atingida por um deslizamento de terra.

Em Embu das Artes, na Grande São Paulo, três pessoas da mesma família, incluindo uma criança de quatro anos, morreram após uma casa ser atingida por um deslizamento de terra.

Em Arujá, também na Grande São Paulo, um homem de 59 anos morreu após seu carro ficar submerso.

Em Jaú, no interior do estado, um homem de 61 anos morreu afogado após sua casa ser inundada pela água da chuva.

Em Ribeirão Preto, um homem de 57 anos foi arrastado pela enxurrada.

As demais quatro das 23 mortes computadas até o momento ocorreram em Francisco Morato, e incluem três crianças e um adolescente.

No fim deste domingo, a Defesa Civil do Estado mantéminha ativo alerta de chuvas fortes, seguidas por raios e ventos em boa parte do estado, com risco, em áreas vulneráveis, de deslizamentos, desabamentos, alagamentos, enchentes e ocorrências relacionadas a raios e ventos.

O Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, deverá visitar São Paulo nesta segunda.

Na capital paulista, as fortes chuvas levaram à suspensão da vacinação contra a covid-19 neste domingo (30), para segurança dos cidadãos e funcionários, segundo a prefeitura.

Chuvas fortes vêm causando estragos no Brasil desde o início do período chuvoso, tendo provocado enchentes devastadoras e 24 mortes na Bahia e outros 19 óbitos em Minas Gerais, onde também levaram a uma suspensão das atividades de mineradoras.

Voz do Pará com informações do DW

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