A ex-classe média na fila da fome

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Psicóloga conta as mudanças nos centros de assistência social. Frente à pandemia e inflação, um novo perfil desponta. Fila tem de engenheiros a artistas desempregados, esgotados e com vergonha. Espera por direitos leva seis meses

Trabalho com assistência social há mais de dez anos e, desde 2017, estou lotada em um Centro de Referência em Assistência Social (Cras) no Guará, região administrativa do Distrito Federal. Como sou psicóloga, meu trabalho é fazer o atendimento socioassistencial de pessoas em situação vulnerável. Cuidamos daqueles casos em que a pessoa não está carente só de dinheiro – às vezes ela precisa de ajuda para melhorar a relação com alguém da família, com os vizinhos, ou precisa de apoio para obter os benefícios a que ela tem direito. Trabalhamos com os cinco aspectos básicos que devem ser garantidos pela assistência social: renda, convívio, acolhida, autonomia e apoio. Às vezes a pessoa pede um determinado tipo de auxílio, mas na verdade precisa de outro e nem sabe. Como diz uma das minhas colegas, tratamos de penico a bomba atômica.

Olga Jacobina em depoimento a Luigi Mazza, na Piauí

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