América Latina se cansa das mentiras dos Estados Unidos e escolhe vencer com a China

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Os países latino-americanos escolhem a abordagem ganha-ganha em cooperação com a China, em vez da abordagem hegemônica dos EUA, Washington está furiosa

O portal estadunidense Bloomberg, citando o principal diretor do Conselho de Segurança Nacional para o Hemisfério Ocidental, Juan González, informou na sexta-feira que Washington busca recorrer a uma nova ferramenta para aproveitar seus acordos de livre comércio e competir com a China na América Latina.

O jornal oficial chinês Global Times (GT) apontou em artigo publicado neste domingo que a provocação de raiva no país norte-americano sobre o aumento da cooperação entre Pequim e os países da América Latina evidencia a visão “hegemônica” de Washington sobre esta região.

Depois de denunciar as tentativas de Washington de sabotar a cooperação China-América Latina, área que há muito considera seu quintal, o relatório destaca que as políticas “tóxicas e irresponsáveis” da Casa Branca levaram ao enfraquecimento das economias da região, o que impede a obtenção de estabilidade política e desenvolvimento econômico pelos países vitimas.

A esse respeito, faz-se referência ao caso da Argentina, país que sofreu uma taxa de inflação de 108,8% nos últimos 12 meses, quando, além disso, suas reservas em moeda estrangeira despencaram, situação derivada, segundo economistas, de vários fatores, internos e externos, incluindo a política monetária do Federal Reserve dos EUA.

Pelo fato de os EUA pretenderem preservar seu domínio na América Latina, os países da região, em busca de alternativas, escolhem a China para a cooperação comercial, uma vez que o gigante asiático estabelece seus laços com outros países, sob o conceito de benefício mútuo, acrescenta o analista.

Nesse contexto, ele se refere à vontade de países da região como Brasil, Argentina e membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul) de aumentar a cooperação com Pequim, enquanto Brasília e Buenos Aires iniciaram o processo de desdolarização de certos acordos comerciais, usando o yuan chinês.

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