Após despedida com choro e homenagens no Barcelona, Messi é esperado em Paris

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Astro argentino deve receber o equivalente a R$ 245 milhões por ano no PSG

Depois de se despedir com choro e homenagens do Barcelona nesse domingo (8), Lionel Messi pode estar perto do Paris Saint-Germain. A espera em vão no aeroporto de Bourget não desanima os torcedores: nesta segunda-feira (9), dezenas deles ainda aguardavam no pequeno aeroporto da região de Paris.

Desde o anúncio inesperado da saída do argentino do clube espanhol, na última quinta-feira (5), o planeta do futebol prende a respiração e examina todos os movimentos do jogador de 34 anos.

O PSG é o clube que tem mais opções para contratar o argentino. Domingo (8), em sua coletiva de imprensa em Barcelona, o próprio jogador reconheceu que era ‘uma possibilidade’.Antes de assinar o contrato em Paris, o jogador terá primeiro de se submeter a um exame médico.

Mas o “Pulga” não tem pressa e preferiu dedicar ao Barça o que pode ter sido seu último fim de semana como jogador sem contrato.

Lágrimas

No domingo (8), no Camp Nou, onde entrou para a história do futebol, Messi, em lágrimas, afirmou seu amor pelo clube ao qual chegou aos 13 anos.

“Nunca imaginei minha despedida, porque a verdade é que não pensava nisso”, confessou, revelando que estava disposto a cortar o salário pela metade para poder ficar na Espanha. Mas o Barça abriu mão de prorrogar seu contrato oneroso, que expirou em junho, assumindo o alto risco que representaria para seus cofres empobrecidos.

Nesta segunda-feira (9), as imagens do argentino em lágrimas dominam as capas dos jornais esportivos espanhóis como Marca, As e Sport.

O PSG não podia perder a oportunidade, diante da busca perpétua de seus ricos proprietários (o fundo de investimentos catari QSI) por superestrelas para desenvolver sua marca.

E após o anúncio da saída de Messi na quinta-feira (5), o PSG não perdeu tempo em entrar em contato com o staff do jogador.

O clube francês oferece um salário líquido anual de cerca de 40 milhões de euros (47 milhões de dólares – cerca de R$ 245 milhões), segundo a imprensa francesa, colocando-o acima de Neymar (36 milhões de euros; 42 milhões de dólares).

A duração do contrato seria de dois anos, com opção de um terceiro.

A cartada financeira do fundo QSI e o relaxamento das regras financeiras de “fair play” da Uefa tornaram possível uma operação que poucos imaginavam há apenas dois meses.

O Paris Saint-Germain, que derrotou o Troyes no sábado na estreia da Ligue 1 (2-1), preparou o terreno para este ‘big bang’, capaz de levar o clube a outra dimensão, tanto esportiva como econômica.

Com o argentino (que venceu seis vezes a Bola de Ouro), junto com Neymar e Kylian Mbappé o time parisiense torna-se o grande favorito para conquistar a Liga dos Campeões, o sonho do QSI.

“Seria ótimo para a Ligue 1, ele é o melhor jogador do mundo”, comentou no domingo o técnico argentino do Olympique Marselha, Jorge Sampaoli.

“O futebol francês ganhou muito, cresceu muito nas últimas temporadas. Para nós, será uma motivação maior jogar contra ele”, acrescentou.

O PSG também terá a possibilidade de apresentá-lo a um estádio lotado. O clube recebeu a confirmação da prefeitura de que poderá disputar a sua primeira partida em casa na temporada, no Parc des Princes contra o Strasbourg, no sábado, sem limite de lotação.

O palco está montado. Só falta o ator principal. (AFP – Brasil)

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