AVISO? Aviões russos e chineses sobrevoam o leste da Ásia durante visita de Biden

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O Exército sul-coreano denunciou a invasão do espaço aéreo  da Zona de Identificação de Defesa Aérea (KADIZ) por vários aviões de combate russos e chineses.

Conforme relatado na terça-feira pela agência de notícias sul-coreana Yonhap, de acordo com o Estado-Maior Conjunto (JCS) sul-coreano, dois aviões da China e outros quatro da Rússia entraram em Kadiz sem aviso prévio, mas não violaram os ares territoriais do país insular.

“Antes de sua entrada em Kadiz, nossos militares enviaram caças da Força Aérea para realizar etapas táticas para se preparar para possíveis situações de mergência”, disse o JCS em uma mensagem de texto enviada à imprensa.

De acordo com o relatório, dois bombardeiros chineses H-6 entraram em Kadiz às 7h56 (hora local) de uma área de 126 quilômetros a noroeste da Ilha de Ieodo, no Mar da China Oriental, deslocaram-se em direção ao Mar do Japão (Mar do Leste) e deixou a área às 09h33.

Os dois caças chineses foram então acompanhados por quatro aviões de guerra russos, incluindo dois bombardeiros Tu-95. Segundo o JCS, o voo de aeronaves estrangeiras em Cádiz ocorreu entre as 9h58 e as 10h15 (hora local).

Por volta das 15h40, aviões chineses e dois aviões militares russos foram vistos voando em uma área a sudeste de Ieodo, fora de Kadiz.

Esta notícia surge no momento em que a Coreia do Sul tenta fortalecer sua aliança com os Estados Unidos, juntando-se à condenação da operação russa na Ucrânia e também coincide com o último dia da turnê de cinco dias do presidente dos EUA, Joe Biden, pela Ásia.

Biden visitou a Coreia do Sul e o Japão de 20 a 24 de maio para se reunir com as autoridades de ambas as nações e com os líderes dos países membros da aliança denominada Diálogo de Segurança Quadrilateral, mais conhecido como Quad, por sua sigla. que inclui os EUA, Japão, Austrália e Índia, que visa contrabalançar a China nos oceanos Pacífico e Índico.

Nesse contexto, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, expressou esperança na sexta-feira de que a viagem de Biden à Ásia não abra novos “confrontos”.

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