A Rússia alerta mais uma vez sobre o provocativo envio de tropas da OTAN para suas fronteiras e em apoio à Ucrânia
“A aliança mudou recentemente para a prática de provocações diretas” que correm “um risco altíssimo de se transformar em um confronto armado”, disse o vice-ministro da Defesa russo, Alexander Fomin, nesta segunda-feira (27), durante uma reunião que incluiu enviados de 14 países. Organização (OTAN).
O oficial militar sênior lamentou que a OTAN “tenha ignorado constantemente os interesses russos e evitado uma discussão justa dos problemas existentes”.
No início deste mês, Moscou apresentou propostas para garantir sua segurança, exigindo que a OTAN deixasse de apoiar a Ucrânia e outros países da ex-União Soviética e encerrasse os deslocamentos militares na Europa Central e Oriental. Os Estados Unidos e seus aliados se recusaram a assumir tais compromissos. Moscou fez suas exigências em meio a tensões crescentes entre os dois lados sobre o aumento de tropas na região por ambos os lados.
O Ocidente quer consolidar a ideia de que a Rússia planeja invadir a Ucrânia em questão de meses, no entanto, Moscou negou ter tais intenções e defende seu direito de agir contra a expansão da OTAN e o posicionamento de armas em suas fronteiras.
Enquanto isso, o país eurasiático acusou o Ocidente de planejar um conflito na Ucrânia e, em seguida, culpar Moscou por isso e aplicar sanções que enfraquecem a economia russa.
Nessa linha, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigú, alertou em 21 de dezembro que as campanhas militares dos EUA estão “preparando um incidente com produtos químicos” no leste da Ucrânia – uma espécie de sabotagem que permita culpar a Rússia.