Durante uma entrevista na televisão, ele questionou as violações dos direitos humanos do povo palestino por Israel
O presidente chileno, Gabriel Boric, pede à comunidade internacional que expresse solidariedade com o Iêmen e a Palestina, como se faz hoje com a Ucrânia.
“Estamos acompanhando o que está acontecendo na Ucrânia. (…) Estamos solidários com o povo ucraniano pelo conflito. Mas, há outros lugares onde isso está acontecendo, no Iêmen, a ocupação da Palestina e em tantos outros lugares onde muitas vezes há muito sofrimento e pouca solidariedade sai” , denunciou o presidente em entrevista exclusiva ao Canal 13. do Chile.
Boric afirmou que “a Palestina está ocupada há muito tempo e não sabemos muito sobre o que está acontecendo lá”, ressaltando que “é importante saber o que está acontecendo lá também”.
O presidente chileno, que assumiu o cargo na sexta-feira passada, é crítico do regime israelense e defensor da causa palestina e da importação de produtos palestinos dos territórios ocupados.
Quando era parlamentar, apoiou um projeto de lei que propunha boicotar os produtos israelenses das Colinas de Golã ocupadas, os assentamentos ilegais na Cisjordânia e áreas de Al-Quds (Jerusalém) que foram ocupadas por Israel em 1967.
Durante uma entrevista na televisão, ele questionou ainda mais as violações dos direitos humanos do povo palestino por Israel, descrevendo o regime israelense como “um estado genocida e assassino”.
O Chile abriga a maior comunidade palestina da América do Sul, com mais de meio milhão de palestinos vivendo lá.
