Brasil e Índia alinham posição para aumentar o número de países no Brics

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Argentina sejam integrados ao grupo

Representantes políticos da Índia, que era o maior opositor à expansão do Brics (Brasil, Rússia, India, China e África do Sul), indicaram em negociações no grupo que aceitam a entrada de novos membros. Segunda maior potência econômica, atrás dos Estados Unidos, a China é favorável ao aumento de países nos Brics, para que seus integrantes fiquem mais competitivos politica e economicamente com as nações do G7 (EUA, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Canadá e Itália).

De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (3) pela coluna de Assis Moreira, no jornal Valor Econômico, cerca de 20 países pediram para entrar no Brics. Alguns exemplos foram Argentina e Venezuela, na América do Sul, Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos e Indonésia, no continente asiático.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Argentina sejam integrados ao grupo. “Possivelmente, nessa reunião (a cúpula do Brics), já podemos decidir consensualmente quais novos países podem se juntar ao Brics”, afirmou Lula. “Sou da opinião que quantos países quiserem entrar, se estiverem a cumprir as regras que estamos a estabelecer, aceitaremos a entrada dos países”, disse em conversas com jornalistas estrangeiros nessa quarta (2).

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