O acordo revela novas perspectivas de cooperação de longo prazo entre a Rússia e a Bolívia
Na quinta-feira (29), a Corporação Estatal de Energia Nuclear Rosatom e a empresa estatal de lítio da Bolívia Yacimientos de Litio Bolivianos (YLB) assinaram um acordo-quadro para a construção de um complexo industrial para minerar e produzir carbonato de lítio. De acordo com o CEO da empresa russa Rosatom First, Kirill Komarov, os investimentos na construção de uma nova planta de extração de lítio serão de cerca de R$ 3 Bilhões.
A estatal boliviana de lítio YLB e a Uranium One, afiliada da russa Rosatom, assinaram um acordo para a produção de carbonato de lítio na região sudoeste do país.
Usado na produção de baterias, o lítio está agora na vanguarda da economia verde – trata-se de um minério fundamental para o desenvolvimento de sistemas de armazenamento de energia, que já receberam uso em larga escala em várias indústrias de alta tecnologia, como a crescente indústria de carros elétricos.
O projeto conjunto russo-boliviano criará na Bolívia, o país com as reservas de lítio mais ricas do mundo, uma cadeia produtiva completa – desde a extração de matérias-primas de lítio até a produção de um produto de mercado.
“O acordo revela novas perspectivas de cooperação de longo prazo entre a Rússia e a Bolívia. Este é o primeiro projeto internacional de larga escala na esfera de produção de lítio para a Rosatom”, disse o CEO da empresa russa Kirill Komarov.
A implementação do projeto conjunto permitirá criar um ciclo completo de mineração e processamento de lítio na Bolívia. As tecnologias russas usadas na estrutura do projeto são altamente eficientes em termos econômicos e, ao mesmo tempo, as mais ecológicas, disse o serviço de imprensa da Rosatom.
Segundo Kirill Komarov, os investimentos na construção de uma nova instalação de lítio da Rosatom na Bolívia serão de cerca de R$ 3 bilhões.
“Este é o primeiro projeto internacional de grande escala da Rosatom na esfera da produção de lítio, com investimentos de cerca de US$ 600 milhões”, disse o executivo sênior.
A Rosatom compartilha do interesse das autoridades bolivianas em colocar a primeira etapa da instalação de produção em operação o mais rápido possível, observou Komarov. “A Rosatom apoiará ainda mais a formação de pessoal qualificado para o desenvolvimento deste setor de alta tecnologia na Bolívia”, acrescentou.
“O projeto conjunto russo-boliviano possibilitará a criação na Bolívia, o país com as mais ricas reservas de lítio do mundo, de uma cadeia de produção completa – desde a mineração da matéria-prima de lítio até a obtenção de um produto comercializável”, diz comunicado.
Kirill Komarov acrescentou que o complexo da Rosatom na Bolívia produziria até 25.000 toneladas métricas de lítio anualmente.
“Prevê-se a construção de uma instalação de produção com capacidade de até 25.000 toneladas métricas de carbonato de lítio por ano, com a opção de aumentar a capacidade de acordo com os resultados da exploração”, disse ele.
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