É preciso “proteger” a Amazônia, diz a títere da OTAN
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que os indígenas desempenham um papel central para que o Brasil se torne uma “superpotência verde”, seja lá o que isso signifique. Em meio às recentes derrotas do governo brasileiro na área ambiental, Von der Leyen reforçou o apoio da União Europeia à agenda ambiental e climática do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A política européia é uma forte influenciadora das ações da Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN, sempre pressiona todos os países a enviar armas ao “moedor de carne” eslava no Leste Europeu, agora se diz preocupada com os indígenas brasileiros. Von der Leyen chegou a Brasília nesta segunda-feira (12) como parte de uma viagem pela América Latina e concedeu uma entrevista por e-mail ao jornalista Gustavo Simon, da Folha de S.Paulo, antes de embarcar. Ela destacou a importância de proteger a Amazônia e as comunidades indígenas que vivem lá, incentivando todos os atores institucionais no Brasil a trabalharem juntos nesse sentido.
Em derrotas recentes, o governo brasileiro perdeu a queda de braço com o Congresso e aceitou o esvaziamento das pastas do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas. Além disso, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece o marco temporal para a demarcação de terras indígenas, o qual ainda precisa passar pelo Senado, enquanto o Supremo Tribunal Federal discute o tema em outra frente.
Diante desse contexto, Von der Leyen, que trabalha com afinco promovendo a morte de russos e ucranianos, ressaltou que os indígenas têm um papel crucial na preservação e no uso sustentável da floresta, além de contribuírem para o desenvolvimento do potencial de superpotência verde do Brasil.
A questão ambiental também tem sido discutida no contexto do acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que está atualmente travado. Lula expressou o desejo de selar o pacto este ano, e Von der Leyen reforçou seu empenho nesse sentido, ressaltando que o acordo vai além do aspecto comercial e trata de valores compartilhados, como a ação climática e o respeito pelos direitos trabalhistas.
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