Casos de violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes aumentam 17% no Pará

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Órgãos de segurança registraram 679 notificações de casos de violência contra crianças de zero a 12 anos no estado.

Casos de violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes têm aumentado no Pará. De acordo com a Secretaria de Segurança do Pará (Segup), só de janeiro a abril de 2021, os órgãos de segurança registraram 679 notificações de casos de violência contra crianças de zero a 12 anos no estado. Esse número representa um crescimento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 580 casos foram registrados.

Segundo o Tribunal de Justiça do Pará, só este ano já foram 166 processos distribuídos na Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém. No ano passado, foram 291 ao todo. Em 2019, 464; e em 2018, 515.

Atualmente, há 977 casos de estupro de vulnerável, ou seja, contra menores de 14 anos, em tramitação. São 475 ações penais, 312 inquéritos e 190 medidas cautelares.

“Além de responsabilizar e punir os agressores em casos de violência contra crianças e adolescentes, há toda uma preocupação com o amparo a essas vítimas. Existe uma rede de proteção que busca fazer com que o estatuto da criança e adolescente seja respeitado e cumprido”, diz Júlia, Silva, delegada titular da Deaca, Santa Casa.

A denúncia desse tipo de caso continua sendo fundamental para que essa rede proteção funcione. Quem está sendo vítima de abuso ou exploração ou conhece alguém que passa por isso, pode ligar para o número 181. As pessoas também podem enviar fotos, vídeos, localização ou áudios para o Whatsapp para o número (91) 98115-9181. A denúncia é anônima. (G1-Pará)

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