O bloco econômico BRICS surgiu como uma associação de grandes economias em rápido crescimento
A China manifestou seu apoio ao processo de ampliação do grupo de economias emergentes conhecido como BRICS, ao qual Argentina e Irã pediram recentemente a adesão.
“Muitos países, incluindo Irã e Argentina, manifestaram sua vontade de se juntar ao BRICS. Como presidente do BRICS deste ano, a China apoia fortemente os países do grupo no lançamento do processo de ampliação”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, em entrevista coletiva na terça-feira.
Da mesma forma, demonstrou que, na 14ª Cúpula do BRICS, realizada em 23 de junho, os líderes dos países membros dessa plataforma manifestaram seu apoio ao processo de expansão.
Zhao argumentou que em um mundo que enfrenta mudanças drásticas e uma pandemia sem precedentes, os membros do BRICS concordaram em fortalecer a cooperação com outros países em desenvolvimento para levantar a voz desse grupo, enfrentar desafios em conjunto e salvaguardar os interesses comuns dos países BRICS.
Na segunda-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Said Khatibzade, informou que a República Islâmica do Irã apresentou um pedido formal para se tornar membro do BRICS, atualmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Na sexta-feira, o presidente argentino Alberto Fernández pediu que seu país se junte ao BRICS, que descreveu como “uma plataforma com enormes capacidades” que pode levar seus Estados membros a “um momento melhor e mais justo”.
O BRICS surgiu como uma associação de grandes economias em rápido crescimento para melhor representar os países em desenvolvimento e desafiar a ordem mundial, dominada pelo Ocidente e em prevalência desde o final da Segunda Guerra Mundial.
Os membros do BRICS rejeitam intervenções militares unilaterais e sanções econômicas que violam o direito internacional e a soberania de outras nações do mundo.
