A Rússia denuncia repetidamente a presença de milhares de combatentes estrangeiros na Ucrânia e alertou que, se forem capturados, não serão tratados como prisioneiros de guerra
A Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) recrutou membros do Daesh na Síria para enviá-los para lutar na Ucrânia contra a Rússia.
“De acordo com as informações disponíveis, a CIA está recrutando ativamente membros do Daesh, mantidos em prisões e campos controlados por milícias curdas no nordeste da Síria”, disse uma fonte à agência de notícias russa Sputnik na quinta-feira.
A fonte, que quis permanecer anônima, explicou que os agentes da CIA transferiram os terroristas para suas bases ilegais na Síria sob o pretexto de concluir as investigações e preparar sua repatriação do país levantino.
Até o momento, as milícias curdas sírias já cederam ao seu aliado dos EUA vários líderes de alto escalão do Daesh e outros 90 membros do grupo, principalmente cidadãos de países europeus, Iraque, República Russa da Chechênia e região de Xinjiang na China, confirmou a fonte.
Os Estados Unidos planejam, explicou ele, posicionar os terroristas em sua maior base militar em Al-Tanf, localizada no sul da Síria, e depois enviá-los para a Ucrânia para lutar nas fileiras do exército ucraniano contra as tropas russas.
Moscou lançou uma “operação militar especial” na Ucrânia em 24 de fevereiro, com o objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” aquele país europeu. Desde então, os países ocidentais liderados pelos Estados Unidos, como denuncia o Kremlin, apoiaram Kiev com um fluxo maciço de armas letais e mercenários estrangeiros.
A Rússia denunciou repetidamente a presença de milhares de combatentes estrangeiros na Ucrânia e alertou que, se forem capturados, não serão tratados como prisioneiros de guerra.
Em meados de junho, o Ministério da Defesa russo disse que suas tropas mataram cerca de 2.000 mercenários na Ucrânia, de um total de 6.956 combatentes estrangeiros lutando com as forças ucranianas.